Gestão ambiental conceitual para o desenvolvimento sustentável do distrito industrial de Icoaraci (Belém/ PA): estudo da vulnerabilidade das águas subterrâneas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.002.0009

Palavras-chave:

Águas Subterrâneas, Vulnerabilidade, GOD, Distrito Industrial, Parque Industrial ecológico

Resumo

Este estudo tem por objetivo central estudar a vulnerabilidade intrínseca das águas subterrâneas do local aplicando o método Groundwater occurance, Overall of lithology e Depth of groundwater (GOD) para a adaptação e transformação de um distrito industrial em operação em Parque Industrial Ecológico (PIE), no âmbito da gestão ambiental da Ecologia Industrial (EI). Apresenta-se uma breve revisão da literatura acerca dos distritos industriais, assim como os princípios da Ecologia Industrial. A partir da metodologia, a qual se baseia no estudo de profundidade de aquífero, sua condição de confinamento e a litologia da zona não saturada. Como fonte de dados foram usados os poços disponibilizados pela CPRM, por meio do SIAGAS e estudos científicos acerca de PIE e SI. Analisando-se a existência de indícios da cultura de EI nos empreendimentos do distrito industrial. Os índices mostram que cerca de 70% da área apresenta vulnerabilidade baixa e 20% da área, é média. A principal justificativa para este contexto é a presença de argila empacotando os extratos arenosos. Conclui-se que a maior parte da área do Distrito Industrial de Icoaraci (Belém-PA) possui baixa vulnerabilidade, mas que ainda assim, as áreas de médias vulnerabilidades precisam de estudos mais detalhados para aumentar a segurança com as águas subterrâneas e os resultados obtidos indicaram que o distrito industrial de Icoaraci apresenta um potencial regular para ser adaptado em um PIE, conforme a analise proposta neste estudo.

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Biografia do Autor

Ana Carla Leite Carvalho Cabral, Universidade da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Universidade da Amazônia(2018). Atuando principalmente nos seguintes temas:Desenvolvomento, Urbano.

Leonardo Augusto Lobato Bello, Universidade da Amazônia

Doutor (2004) e Mestre (1997) em Engenharia Civil pela PUC-RIO, com estágio Sanduíche na University of Newcastle, Inglaterra (2002). Ingressou na Universidade da Amazônia (UNAMA) em 1998, onde é Professor Titular, atundo no ensino de graduação nos cursos de Eng. Civil, Eng. Ambiental e Sanitária e Eng. de Produção; na Pós-Graduação stricto sensu, no Programa de Doutorado e Mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente Urbano (PPDMU) desde 2007; na gestão como: Coordenador do PPDMU desde 2014, Conselheiro de Superior de Ensino da UNAMA eleito (2007-2008); Membro do Comitê de Ética em Pesquisa, Conselheiro Regional no CREA-PA; Conselheiro Estadual no Parque do Utinga (SEMAS) e Conselheiro Municipal de Meio Ambiente; É Servidor Público efetivo da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (SEDOP) desde 2007, atuando como: (i) engenheiro fiscal de obras públicas; (ii) Coordenador de C&T na Fundação Amazônia de Amparo à Pesquisa do Estado do Pará - FAPESPA (2009); (iii) Coordenador de Redes de Pesquisa da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia ? SEDECT (2009-2011); (iv) Coordenador de Avaliação de Desempenho em C&T da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação - SECTI (2009 - 2014); (v) Coordenador de Planejamento e Gestão Territorial (2015 - 2018); (vi) Conselheiro no Conselho Estadual de Recursos Hídricos (2017-2018); (vii) Diretor de Planejamento Estratégico e Projetos Corporativos da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (2019-atual)

Maria do Socorro Bezerra Lopes, Universidade da Amazônia

Mestre em Engenharia Química pela UFPA (2004). Especialista em Engenharia Ambiental pela UEPA (2003). Engenheira Sanitarista pela UFPA (2000). Atualmente é docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará. Pesquisadora do Grupo de Estudos em Gerenciamento de Água e Reuso de Efluentes (GESA). Diretora da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental- Seção Pará. Possui experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Recursos Hídricos, atuando em Qualidade da Água, Balneabilidade, Saneamento e Saúde Pública e Reúso de Efluentes.

David Franco Lopes, Universidade da Amazônia

É graduado em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal do Pará (2001), com mestrado em Engenharia Química pela mesma Universidade (2004). Atualmente é Engenheiro Hidrólogo da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais em Belém-PA e pesquisador da Universidade Federal do Pará, onde cursa o Doutorado em Engenharia de Recursos Naturais. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Planejamento Integrado dos Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: poluição ambiental, recursos hídricos, saneamento, saúde pública, balneabilidade, resíduos sólidos, hidrologia aplicada e modelagem de água subterrâneas, hidrodinâmica e de qualidade da água

Marco Aurélio Arbage Lobo, Universidade da Amazônia

Possui Graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Pará (1982), Mestrado em Planejamento do Desenvolvimento pela Universidade Federal do Pará (1989) e Doutorado em Desenvolvimento Socioambiental pela Universidade Federal do Pará (1999). Atualmente é professor titular da Universidade da Amazônia (UNAMA) e técnico de nível superior do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Tem experiência na análise de dados sobre aspectos físico-ambientais e socioeconômicos do Planejamento Urbano e Regional, atuando principalmente nos seguintes temas: qualidade de vida, indicadores sociais, urbanização e desenvolvimento urbano. Também é consultor na área do Planejamento Urbano.

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Publicado

2020-04-08

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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