Utilização da casca de ovo como fonte de correção da acidez do solo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2020.002.0008

Palavras-chave:

Resíduos Sólidos Orgânicos, Calcário Dolomítico, Cálcio

Resumo

Na literatura são registrados poucos trabalhos relacionados à utilização de resíduos orgânicos como corretivos da acidez do solo. A casca de ovo é composta principalmente por carbonato de cálcio, sendo esta fonte de um importante nutriente responsável por auxiliar o metabolismo vegetal. O objetivo foi avaliar a eficiência do uso da casca de ovo na correção da acidez do solo comparado ao calcário dolomítico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, do instituto de ciências agrarias, área de ciência do solo da Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, campus Belém-PA. Foi utilizado o delineamento experimental inteiramente casualizado com nove tratamentos distribuídos em quatro repetições. Os tratamentos foram alocados em vasos com capacidade de 3 dm3 em que as quantidades de 2,25; 4,5; 5,25; e 6 g de casca de ovo e calcário dolomítico foram aplicadas de acordo com análise química do solo. O experimento teve a duração de 90 dias, em que foram avaliados o pH em 30, 45, 60 e 75 dias durante a condução. Obteve-se efeitos positivos dos corretivos aplicados nas diferentes dosagens usadas, em relação ao pH, nos períodos de avaliação dos tratamentos. Devido à facilidade de aquisição da casca do ovo, esta pode ser considerada uma boa alternativa para pequenos produtores devido ser considerada um produto residual.

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Biografia do Autor

Jessivaldo Rodrigues Galvão, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1985), com mestrado em Agronomia (2005) e doutorado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2011). Engenheiro Agrônomo da Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Solos, com ênfase em Fertilidade, Manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: produção de grãos, disponibilidade de minerais e nutrição de plantas.

Sandro Rogério Almeida Casanova, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia, com experiência em pesquisa acadêmica e experimentação agrícola nas culturas do milho, feijão, cupuaçu, açaí, rúcula, alface e coentro. Participação em congresso nacional e publicações de trabalhos; contatos com produtores e assistência técnica no campo; cursos complementares de produção de grão, administração de terminais e armazéns entre outros; conhecimento do pacote Office avançado; inglês e espanhol básico. Experiência comprovada em carteira na função de Engenheiro agrônomo em uma Agroindústria no nordeste paraense.

Francisco José Lima de Souza, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduado em Agronomia na Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, bolsista de iniciação científica 2017-2019 e atualmente membro do Grupo de Pesquisa e Extensão em Manejo e Fertilidade do Solo. Desenvolve pesquisas na área de nutrição mineral de plantas e ciência do solo com ênfase em manejo, fertilidade e conservação do solo.

Mateus Augusto de Carvalho Santana, Universidade Federal Rural da Amazônia

Estudante do Curso de Agronomia da universidade Federal do Pará

Mauro Junior Borges Pacheco, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduando do Curso de Agronomia do 7° Semestre na Universidade Federal Rural da Amazônia. Tem experiência na área de Agronomia. Foi bolsista de extensão do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Hodiernamente é bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX) da UFRA, é integrante do Grupo de Pesquisa e Extensão em Manejo e Fertilidade do Solo (GPEMFS) da UFRA. Desenvolve estudos na área de ciência do solo, com ênfase em fertilidade, manejo e conservação do solo, atuando principalmente nos seguintes temas: recuperação de áreas degradadas, análise de solos, microbilogia do solo, utilização de bioestimulantes - promotores de crescimento, Adubação de diversas culturas da Amazônia e nacionais , Sistemas, Técnicas e Práticas de Manejo e conservação do solo e Produção vegetal.

Luiz Felipe Conceição Tavares de Assis, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui ensino-fundamental-primeiro-graupelo Centro de Serviços Educacionais do Pará(2012). Tem experiência na área de Engenharia Elétrica.

Bruno Kleidson da Silva Maia, Universidade Federal Rural da Amazônia

Discente do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural da Amazônia. Estagiário da SEMAS (secretaria de meio ambiente e sustentabilidade) atuando na área de hidrologia e meteorologia. Realiza atividades como: Criação de mapas de risco e focos de calor e mapas de bacias hidrográficas. 

Dênmora Gomes de Araújo, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1997), mestrado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal de Lavras (2000) e doutorado em Ciências (Energia Nuclear na Agricultura) pela Universidade de São Paulo (2004). Atualmente é professor Adjunto I pela Universidade Federal Rural da Amazônia, ministrando a disciplina Tecnologia e Produção de Sementes e Mudas.Tem experiência na área de agronomia com ênfase em Melhoramento Genético Vegetal, Cultura de tecidos (micropropagação, Hibridação somática, embriogênese), Manejo Florestal e Tecnologia de sementes e mudas. Atuou com Coordenadora da área de Pesquisa da Empresa Jari Celulose.

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Publicado

2020-04-08

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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