Perfil dos agricultores familiares da agrovila canudos, Ceará-Mirim/RN, e aceitação do Carthamus tinctorius L. – oleaginosa promissora para biodiesel

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-2881.2019.003.0003

Palavras-chave:

Agrocombustíveis, Agricultura Familiar, Cártamo

Resumo

A cadeia produtiva de biocombustíveis no Brasil tem gerado discussões no âmbito social, acerca de seus impactos para a agricultura familiar no Nordeste. Uma melhor eficiência agrícola para esta região poderia se dar a partir de matérias-primas mais adaptadas às condições locais. O cártamo é uma espécie oleaginosa resistente à seca e pouco exigente em nutrientes, com alto valor agregado, e que poderia se tornar uma alternativa para o desenvolvimento agrícola e econômico da região. Desta maneira, este trabalho objetivou caracterizar socioeconomicamente uma parcela dos agricultores familiares de um assentamento do município de Ceará-Mirim/RN e constatar o conhecimento deles acerca dos usos do cártamo e sua aceitação como cultura viável para a atividade agrícola visando à produção de biodiesel. A metodologia utilizada constou da aplicação de entrevistas a agricultores da agrovila Canudos. Os entrevistados são residentes da zona rural do município de Ceará-Mirim, sendo 68,1% mulheres e 31,81%, homens. Dos 22 representantes de cada família que foram entrevistados, a maioria da amostra (63,6%) é composta por pessoas de faixa etária entre 22 a 59 anos. As principais culturas cultivadas são: banana , macaxeira e feijão. Percebeu-se que os agricultores aceitariam o desafio da introdução do cártamo como cultura oleaginosa para a produção de biodiesel, apesar de desconhecerem a cultura.

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Biografia do Autor

Émile Rocha de Lima, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pelo PRODEMA (UFRN), especialista em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2012). Possui experiência e tem interesse em Meio Ambiente e Conservação. Tem experiência em Botânica, com ênfase em anatomia e morfofisiologia, trabalhando com plantas de interesse econômico e com adaptações de oleaginosas ao semiárido nordestino.

Raimunda Adlany Dias da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências biologicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2016). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em anatomia vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: oleaginosa, biodiesel, carthamus tinctorius, consórcio de oleaginosa com feijão caupi. 

Emanuel Araújo de Macêdo Sousa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Bacharelado (2010) e Licenciatura (2012) em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Atualmente é estagiário no Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas (LIMVE-UFRN). Tem experiência na área de Anatomia Vegetal, atuando principalmente com espécies potenciais para a produção de biodiesel, adaptadas ao semiárido.

Ana Isabel Lima da Costa Amurim, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Santos Dumont(2009). Tem experiência na área de Botânica.

Juliana Espada Lichston, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (1999), mestrado em Biologia Comparada pela Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Biologia Comparada pela Universidade de São Paulo (2005). Pós-Doutorado em Agricultura em Terras Áridas na Ben-Gurion University - Israel (2018). Professora e Pesquisadora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Departamento de Botânica e Zoologia e Coordenadora do Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas. Membro do Programa Regional de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente ? PRODEMA/UFRN; Membro da Rede Brasileira de Tecnologia do Biodiesel (MCTIC); Membro do Núcleo de Tecnologia e Inovação (NIT - UFRN). Área de atuação: Botânica com foco na investigação de culturas vegetais para produção biodiesel, visando aprimorar a utilização da biomassa e contribuir para a inserção do semiárido nordestino cadeia energética brasileira

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Publicado

2019-12-20

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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