Estudo de viabilidade da cama de aviário peletizada não compostada como adubo orgânico

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2020.003.0015

Palavras-chave:

Cama de frango, Pellet, Não Compostada, Atividade agronômica, Milho (Zea mays)

Resumo

O Brasil é um dos maiores produtores de aves de corte do mundo, como consequência gera toneladas de resíduos que podem causar inúmeros impactos ambientais, entretanto os nutrientes presentes nesse resíduo podem apresentar resultados satisfatórios em atividades agronômicas. Neste contexto o presente trabalho teve por objetivo estudar da viabilidade do uso da cama de frango peletizada não compostada como adubo orgânico. Análises de caracterização físico-químicas foram realizadas, a fim de avaliar os teores de nutrientes em camas de frango com diferentes ciclos de criação de aves para determinar o melhor material possível para a produção de pellets de cama de frango. Posteriormente foram realizados testes agronômicos para estudo da atividade agronômica do composto em estudo, por fim foram realizadas análises foliares para a quantificação de nutrientes absorvidos pelo cultivo da cultura do milho (Zea mays) em sistemas adubados com o pellet de cama de frango e sistemas adubados com adubo mineral para comparação. Os valores encontrados para os nutrientes P, K e principalmente N são satisfatórios, se enquadrando dentro dos valores determinados pela legislação (BRASIL-MAPA) e sempre próximos aos valores citados na literatura. Os resultados obtidos nos testes agronômicos mostram uma boa atividade agronômica, onde pudemos ver uma significativa vantagem no crescimento do milho cultivado em solo tratado com o pellet de cama de frango em relação ao crescimento do milho sem adubação e uma pequena inferioridade em relação ao cultivo em solo adubado com adubo mineral. A análise foliar em alguns casos mostrou uma maior absorção de alguns nutrientes em cultivos do milho com a adubação orgânica. Assim concluímos que a utilização de cama de frango peletizada não compostada como adubo apresenta bons resultados no cultivo de culturas como o milho (Zea mays).

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Biografia do Autor

Nelson Consolin Filho, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Possui graduação em Química pela Universidade Estadual de Maringá (1995), mestrado em Química Aplicada pela Universidade Estadual de Maringá (1997 - Bolsista CAPES) e doutorado em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo (2003 - Bolsista FAPESP). Realizou 3 Pós-doutorados (pesticidas/2006, biorreator/2007 e cianobactérias/2008) financiados pela FAPESP. Possui mais de cinco dezenas de artigos em revistas internacionais com alto fator de impacto, além de vários trabalhos em congressos e patente registrada no INPI. Orientou e orienta alunos de conclusão de curso (TCC), Iniciação Científica (IC), Mestrado Acadêmico e Mestrado Profissional. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: sensor, poli o-etoxianilina, pesticidas, self assembly e adsorção. Áreas de Atuação Geral: Ciências Exatas e da Terra; Engenharia Sanitária e Ciências Ambientais. Específica: Química, Ciências e Engenharia de Materiais, Matemática, Técnicas Gerais de Laboratório, Sistemas de Instrumentação, Espectroscopia, Química, Educação Ambiental, Limnologia, Recursos Hídricos e Qualidade de Água, Nanotecnologia, Polímeros Condutores etc.. Foi Representante Titular da Comissão Estadual de Gestão de Riscos Ambientais do Acre, nomeado pelo Governador Binho Marques e pelo Reitor da UFAC Jonas de Souza Filho.Foi também, Coordenador da Proposta do Programa de Pós-Graduação em Ciência, Inovação e Tecnologia para a Amazônia (portaria 2896/2009-UFAC), sendo aprovada pela CAPES em abril/2011. Foi Bolsista Produtividade do CNPq, nível 2. Foi Professor Adjunto da Universidade Federal do Acre (UFAC) em regime de Dedicação Exclusiva (DE). Foi Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação da UTFPR/CM (2013-2014). Atua como professor permanente no Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Gestão e Regulação de Recursos Hídricos (Profágua). Atualmente é Professor Associado III DE da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) Campus-Campo Mourão.

Aléx Junior Barbosa de Faria, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Licenciado em Química pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2017) e Especialista em Metodologia do Ensino de Química pelo Instituto Eficaz (2017). Iniciou como bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência - PIBID em março de 2014 onde permaneceu até fevereiro de 2015. Atuou como professor na Secretaria de Educação do Paraná de 2015 a 2016 e na Secretaria de Educação do Mato Grosso de 2018 a 2020. Atualmente é mestrando em Agroquímica no IFGOIANO.

Marcilene Ferrari Barriquello Consolin, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

possui graduação em Licenciatura em Química pela Universidade Estadual de Maringá (1996), mestrado em Química Aplicada pela Universidade Estadual de Maringá (1999) e doutorado em Química pela Universidade Federal de São Carlos (2005). Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química Analítica, atuando principalmente nos seguintes temas: Substâncias Húmicas, Íons Metálicos, Métodos Espectroscópicos. Atualmente é Professora Doutora Efetiva da Universidade Tecnológica Federal do Paraná no Campus de Campo Mourão.

Marcos Antônio Piza, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Possui graduação em Licenciatura Plena Em Química pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guaxupe(1993), especialização em Educomunicação pela Universidade de São Paulo(2002), especialização em Pró Ciências pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho(2002), mestrado em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo(1997), doutorado em Ciências e Engenharia de Materiais pela Universidade de São Paulo(2001), pós-doutorado pela Embrapa(2017) e aperfeicoamento em Aperfeicoamento Pedagógico pelo CENTRO INTEGRADO DE ENSINO SUPERIOR(2003). Atualmente é Professor de 1º e 2º Grau da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e Prof. Do ensino técnico e tecnológico da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase em Materiais Não-Metálicos. Atuando principalmente nos seguintes temas:Polimeros condutores, Microscopia de força atômica, Poli(o-etoxianilina), blendas, colágeno.

Estela dos Reis Crespan, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Possui graduação em Química Industrial (2002) pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mestrado (2005) e Doutorado (2009) em Química também pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente atua como docente no curso de Licenciatura em Química na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Campus Campo Mourão, e como pesquisadora na área de Química, com ênfase em em Química Inorgânica e também em Ensino de Química, atuando principalmente: a)Química supramolecular, cristalografia, síntese e caracterização estrutural de complexos metálicos, assim como a avaliação da atividade biológica destes compostos e b) Experimentação no Ensino de Química e Desenvolvimento e aplicação de Jogos Didáticos. 

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Publicado

2020-08-12

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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