Análise seminal e pós-seminal do pau-pretinho em diferentes substratos, testando resíduos na produção de mudas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2020.002.0005

Palavras-chave:

Produção de mudas, Germinação, Casca de castanha, Caroço de açaí

Resumo

O Cenostigma tocantinum Ducke é uma espécie distribuída geograficamente no norte do Brasil, objetivou-se verificar a eficiência de diferentes resíduos agroflorestais na produção de mudas da espécie, sob a ação de diferentes substratos. O experimento foi conduzido em viveiro da Universidade Federal Rural da Amazônia, localizado em Belém do Pará. Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, totalizando 320 sementes, correspondendo a quatro tratamentos (T), com 80 sementes cada, formado de oito repetições de 10 sementes, onde (T0) terra preta; (T1) terra preta + substrato comercial em proporção 2:1; (T2) terra preta + resíduo castanha em proporção 2:1; (T3) terra preta + resíduo caroço açaí em proporção 2:1. As sementes iniciaram a germinação aos 3 dias após a data de semeadura. Os resultados encontrados no presente estudo apontam que todos os tratamentos foram eficientes, porem, nos paramentos avaliados a média do diâmetro do colo teve destaque o (T0), alturas das plantas (T1) e no número de folhas o (T2) teve maior influencia. Foi comprovado que a incorporação desses resíduos agroflorestais nos substratos, pode diminuir o uso da terra preta e obter os mesmos resultados quanto aos aspectos de vigor da muda.

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Biografia do Autor

Jéssica Costa dos Santos, Universidade Federal Rural da Amazônia

Bacharel em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), possui formação Técnica em Florestas pela Escola Técnica Agroindustrial Juscelino Kubitschek de Oliveira. Estagiou na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Amazônia Oriental, no setor de Manejo e Conservação de Ecossistemas Florestais desenvolvendo atividades de pesquisas acadêmicas com ênfase em Monitoramento da dinâmica florestal e Restauração de áreas antropizadas. Foi bolsista do projeto Sustainable Management of Production Forests at the Commercial Scale in the Brazilian Amazon - Phase II (Project ITTO PD 452/07 Rev.5 (F)).

Juliana Wanessa Costa Barros, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) ,atuando na mineração desde 2018 com a elaboração de relatórios técnicos ambientais e controle mineral nos órgãos federais e estaduais regulamentadores da atividade mineira. Prestando serviço para grandes empresas estrangeiras e atualmente através do Escritório Negócios Ambientalis prestando assessoria a empresas no sudoeste paraense. 

Flavia Giseli Galvão Marinho, Universidade Federal Rural da Amazônia

Tem experiência na área de recursos florestais, atuando principalmente nos seguintes temas: sistemas agroflorestais, código florestal,assentamentos rurais e outros temas ligados à área de atuação do Engenheiro Florestal. 

Yukari de Souza Sakuma, Universidade Federal Rural da Amazônia

Engenheira Florestal graduada na Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA, no período de 2014 à 2019, com experiência na área de Tecnologia de Produtos Florestais. Desenvolveu o Trabalho de Conclusão de Curso com aproveitamento de resíduos florestais, madeireiros e não madeireiros, para fins bioenergéticos. Atualmente, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais - PPGCF da UFRA, com ênfase na linha de pesquisa Tecnologias de Recursos Florestais, até o ano de 2021.

Thais de Nazaré Oliveira Novais, Universidade Federal Rural da Amazônia

Mestranda em Ciências de Florestas Tropicais do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia-INPA (03/2019). Engenheira Florestal formada pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA (2014-2018). Participou como voluntária no Projeto Organolate desenvolvido pelo Núcleo Integrado de Empreendedores Juniores (NIEJ) do Centro Universitário do Pará (CESUPA), em tal projeto atuava diretamente no planejamento e execução das coletas de dados para o inventário nos plantios de cacau das propriedades envolvidas (2014-2015). Trabalhou como monitora/bolsista da disciplina Agrometeorologia na UFRA (2015-2017). Auxiliou na identificação das amostras botânicas depositadas no Herbário IAN no âmbito do trabalho do Inventário Florestal Nacional (IFN), projeto que estava em acordo de cooperação entre o Serviço Florestal Brasileiro e Embrapa Amazônia Oriental (2017-2018). Foi Bolsista PIBIC/CNPq na Embrapa Amazônia Oriental, desenvolvendo o trabalho de Informatização do acervo de madeiras de espécies da família Leguminosae da xiloteca da Embrapa Amazônia Oriental (08/2018-02/2019). 

Francimary da Silva Carneiro, Universidade Federal Rural da Amazônia

Possui graduação em engenharia florestal pela universidade federal rural da Amazônia-UFRA (2001), mestrado em agronomia com ênfase em genética de população, atuando nos seguintes temas: Genética de populações, genética quantitativa, melhoramento florestal e conservação genética, pela universidade estadual paulista Júlio de Mesquita Filho-UNESP- Ilha Solteira, SP (2010) e doutorado em ciências agrárias com ênfase em manejo de floresta nativa atuando no seguinte tema: Resiliência florestal pós colheita, pela universidade federal rural da Amazônia - UFRA (2016). Possui experiência nas áreas de Sistemas Agroflorestais, fitopatologia, genética de populações, ecologia florestal, recuperação de áreas degradadas, silvicultura, manejo e colheita florestal, gestão ambiental e segurança no trabalho.

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Publicado

2020-05-19

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