Ocorrência de plantas tóxicas em escolas do município de Timbiras/MA, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2020.001.0004

Palavras-chave:

Acidentes por plantas, Intoxicação, Toxicidade de plantas

Resumo

As plantas são fundamentais para a manutenção da vida, pois nos fornecem oxigênio, alimentos e contribuem para a produção de fármacos. Algumas plantas são consideradas tóxicas e podem causar envenenamentos em seres humanos e animais. Essas plantas possuem substâncias químicas que podem causar intoxicações quando ingeridas ou em contato com partes do animal. A maioria dos casos de intoxicação são acidentais e outros acontecem quando o indivíduo ingere continuada e propositalmente certas espécies vegetais. Tendo em vista que as crianças são as principais vítimas de acidentes por plantas tóxicas e que essas plantas podem ser encontradas em ambientes públicos como praças e ambientes escolares, esta pesquisa objetivou inventariar a ocorrência de plantas tóxicas em 17 escolas do município de Timbiras, MA, Brasil e investigar o conhecimento da comunidade escolar. A pesquisa se deu por meio da coleta de informações sobre as espécies e da aplicação de questionários. Foi constatado a presença de plantas tóxicas em 70% das escolas, apresentando, portanto, riscos de acidente por plantas. Foram levantadas 16 espécies de plantas tóxicas distribuídas em nove famílias. As espécies mais ocorrentes foram Jatropha gossypiifolia L. (pinhão-roxo), Caladium bicolor (Aiton) Vent. (tinhorão), Catharanthus roseus (L.) (vinca), Dieffenbachia seguine (Jacq) Schott. (comigo-ninguém-pode), e Ricinus communis (L.) (mamona) e as famílias botânicas mais frequentes foram Euphorbiaceae, Apocynaceae e Araceae. Esses resultados reforçam a necessidade de difundir o conhecimento sobre plantas tóxicas dentro dos espaços escolares, afim de evitar possíveis acidentes envolvendo crianças e esses vegetais.

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Biografia do Autor

Ednilson Barros Barroso, Universidade Federal de Lavras

Graduado em Licenciatura em Ciência Naturais com habilitação em Biologia, pela Universidade Federal do Maranhão - UFMA. Ex-bolsista do Programa Ciência sem Fronteiras - Alemanha, com graduação-sanduíche em Ecologia da Paisagem, pela Universidade de Münster (Westfäliche Wilhelms-Universität Münster). Possui experiência em sala de aula nas áreas de ciências (Ensino Fundamental II), biologia (Ensino Médio) e matemática (Ensino Fundamental II e Ensino Médio). Trabalhou na Assessoria Técnica Municipal de Educação de Timbiras, Maranhão e no Programa Escola Digna, como Articulador Técnico-Pedagógico. Atualmente cursa mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas, pela Universidade Federal de Lavras, em Lavras - Minas Gerais.

Eduardo Oliveira Silva, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Biologia pela Universidade Estadual do Maranhão (2005) e mestrado em Ciências Biológica: Botânica Tropical pela Universidade Federal Rural da Amazônia e Museu Paraense Emílio Goeldi UFRA/MPEG (2012).Atualmente é Professor na Universidade Federal do Maranhão UFMA. Tem experiência na área de Botânica atuando principalmente nos seguintes temas: Taxonomia, Anatomia e Ensino de Botânica.

Rayane Frazão Olanda, Universidade Federal do Maranhão

Possui graduação em Ciências Naturais - Biologia pela Universidade Federal do Maranhão, Especialização em Ensino de Ciências pelo Instituto Federal do Maranhão- IFMA.

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Publicado

2020-02-18

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais