Práticas relacionadas à segurança de alimentos observadas por manipuladores de alimentos da grande Florianópolis (SC)
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2022.002.0002Palavras-chave:
COVID-19, Capacitação, Perfil socioambiental, Boas práticasResumo
A pandemia de COVID-19 intensificou as relações comerciais na modalidade online, favorecendo o crescimento dos serviços de alimentação delivery no Brasil. Os manipuladores/trabalhadores de alimentos necessitam receber capacitação periódica sobre a segurança dos alimentos, principalmente diante de uma crise sanitária. Foi nesse cenário que a presente pesquisa foi realizada. O objetivo foi avaliar as boas práticas relacionadas à segurança de alimentos, que foram intensificadas com o intuito de contribuir com a contenção da pandemia, adotadas nos serviços de alimentação da Grande Florianópolis, no estado de Santa Catarina, Brasil. Um questionário composto por práticas corretas e incorretas relacionadas à manipulação e produção de alimentos foi aplicado de forma online. Os resultados indicaram que a maioria dos manipuladores é do sexo feminino, com idade de 26 a 60 anos, nível superior completo e com registro na carteira profissional ou proprietário. A pontuação média sobre as práticas consideradas corretas foi de 64,82%, com destaque para o adequado descongelamento de alimentos. A menor porcentagem de acertos foi sobre o controle de sobras e restos. A coleta de dados de forma online selecionou manipuladores de alimentos com maior grau de escolaridade e com maior capacitação na área de produção de alimentos, o que possivelmente influenciou os resultados. De forma geral, pode-se considerar que os manipuladores têm conhecimentos moderados sobre a manipulação e produção segura dos alimentos.
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