Uso racional dos recursos hídricos por meio da tecnologia da inovação no cerrado brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2237-9290.2021.003.0012

Palavras-chave:

Bacia hidrográfica, Rio grande, Sustentabilidade, Sociedade, Águas

Resumo

Nas últimas três décadas, mais da metade do Cerrado brasileiro foi transformado em monoculturas. O Brasil busca estratégias para conter a destruição do bioma, através da criação de novas áreas de monitoramento e preservação, que cada vez mais vem sendo objeto de estudo das geotecnologias por meio de aerofotogrametria e produção de mapas digitais. Entretanto, com o crescimento da população, a demanda de água para o consumo direto e para a produção de alimentos, bens e serviços, repercute em problemas concernentes à insuficiência e poluição hídrica. O presente trabalho tem por objetivo ponderar o uso antrópico em áreas do Cerrado, colaborando na construção de um ambiente de oportunidade para o aumento de parcerias e resolução de conflitos socioambientais, que visa trazer à baila a preservação dos recursos naturais em um cenário cada vez tomado pelo agronegócio. Sendo este estudo resultante de uma abordagem qualitativa, que considerou os sistemas eficientes de gestão de águas, e para se entender o adequado aproveitamento dos recursos hídricos disponíveis nas bacias hidrográficas, constitui-se uma análise da participação da sociedade por meio de dados e informações públicas de comitês regionais de bacias hidrográficas. Conclui-se que é necessário um plano participativo nas bacias hidrográficas de forma obrigatória, além da promoção da análise e aprovação do planejamento de uso racional dos recursos hídricos, por meio da viabilidade de estudos ambientais do atual modelo de irrigação e utilização desses recursos nos limites das bacias hidrográficas como as encontradas na região oeste da Bahia.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Rubens Feitosa Júnior, Universidade Federal do Sul da Bahia

Possui bacharelado em Ciências Exatas e Tecnologia, mestrado em Ciências Ambientais pela Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB e doutorando em Biossistemas pela Universidade Federal do Sul da Bahia - UFSB. Trabalha com conservação de florestas nativas, Influência de leguminosas no controle de fitonematóides, estoque de carbono, e mudanças climáticas.

Ranieldo Barreiras Barbosa Souza, Universidade Federal do Sul da Bahia

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Metropolitana de Santos (2017). Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais - PPGCA pela Universidade Federal do Oeste da Bahia - UFOB. É servidor do Governo do Estado da Bahia. Doutorando pela UFSB, e atualmente pesquisa sobre conversação e práticas extrativistas no Bioma Cerrado, principalmente com a espécie Caryocar Brasiliense Camb, Caryocar Coriaceum e Caryocar Cuneatum Wittim na região Oeste da Bahia.

Raniele Barbosa Souza, Universidade Estadual da Bahia

Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Estadual da Bahia - UNEB. Desenvolve pesquisa na área ambiental. Atualmente atua em projetos de pesquisa com sistemas Agroecológicos e Educação do Campo; Desenvolvimento Rural; Economia rural, e Reforma Agrária no Oeste da Bahia. Tem interesse na área de Ensino e Pesquisa: Economia solidaria; Educação do Campo; Sistemas agroecológicos; Sistemas Agroflorestais; e Extensão Rural.

Prudente Pereira de Almeida Neto, Universidade Federal do Oeste da Bahia

Possui Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal da Bahia (1982), Mestrado em Zootecnia pela Universidade Federal de Lavras (1992), Doutorado em Educação Brasileira pela Universidade Federal da Bahia (2004), e, em 2012 foi agraciado com o Título de Doutor Honoris Causa Suuma cum Laude em Qualidade Educativa pelo Conselho Iberoamericano em Lima no Peru. A partir de 05/06/2013 é Prof. Associado I da recém criada Universidade Federal do Oeste da Bahia. Ocupou o Cargo de Direção do Centro das Humanidades da Universidade Federal do Oeste da Bahia no período compreendido em 28/02/2014 a 30/04/2019. Tem experiência profissional nas áreas de Extensão Rural, Educação do Campo,Ciências Agrárias , Zootécnicas e Ambientais em Comunidades do Semi-árido( Caatinga), Mata Atlântica e Cerrado, além de desenvolver ações de pesquisa e extensão em: Geografia Agrária, Ecologia, Biodiversidade, Educação Ambiental, Antropologia Indígena, com ênfase em Conflitos de Demarcação atuando principalmente nos seguintes temas: educação, educação ambiental, análise de impactos sócio-ambientais, planejamento territorial, planejamento e desenvolvimento urbano, legislação ambiental, capacitação de conselhos municipais e meio ambiente. É Consultor na área de: Conflitos etno-ambientais, Análises de Riscos sócio-ambientais, agrários, territoriais e de revisão da Legislação ambiental e do Planejamento Municipal. Atualmente é membro dos Colegiados dos Cursos de Bacharelado em Geografia e Direito e leciona Estudos Antropológicos e Jurídicos.

Downloads

Publicado

2021-10-29

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)