Estudo comparativo: método empírico do DNIT e mecanístico-empírico (Medina) no dimensionamento de pavimentos flexíveis

Autores

  • Larissa Macário da Silva Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos
  • Rafaella Oliveira Guimarães Santos Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2318-3055.2021.001.0012

Palavras-chave:

Tráfego, Simulação de pavimentos, Espessuras, CBR, Módulo de Resiliência

Resumo

O presente estudo de pesquisa fez uso do novo programa de dimensionamento de pavimentos flexíveis o Método de Dimensionamento Nacional – Medina programa totalmente Brasileiro, desenvolvido por meio de parcerias entre entidades brasileiras. Como objetivo realizou-se uma análise comparativa entre os métodos de dimensionamento de pavimentos, o empírico atualmente empregado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e o método mecanístico-empírico de Dimensionamento Nacional de Pavimentos (MEDINA), a fim de elucidar o uso do método mecanístico-empírico. Com a finalidade de comparar o dimensionamento das camadas de base e sub-base de pavimentos flexíveis, por meio dos diferentes métodos, sendo adotado o método empírico que tem como fundamento os dados de CBR, empregado pelo DNIT e o mecanístico-emprírico (Medina) com base em conceitos da teoria da elasticidade. Para cálculo das espessuras das camadas do pavimento flexível, foram propostos dois volumes de tráfego diferentes. Os dados dos materiais que foram utilizados nas camadas de base e sub-base foram obtidos a partir de estudos bibliográficos prévios. Na sequência foi realizado o dimensionamento do pavimento com os dois métodos propostos. Dentre os resultados obtidos, observa-se que Medina permite maiores análises e variações de materiais de revestimento, com base nas propriedades dos materiais. Para as possibilidades analisadas, destaca-se o tipo de material utilizado na camada do revestimento influenciando consideravelmente em sua espessura, fator relacionado ao módulo resiliente desses materiais, ou seja, para os casos propostos a espessura da camada de revestimento foi menor quanto maior foi o MR do revestimento adotado. O resultado que mais se destacou foi no caso 2.2 em que o revestimento foi de concretos betuminoso com 7,5cm de espessura no método empírico e pelo método mecanístico-empírico concreto asfáltico de classe 4 com 9,4cm manifestou melhores resultados para as camadas de revestimento, atendendo aos padrões de dimensionamento do programa. Ressalta-se que o dimensionamento efetuado pelo novo método colabora com a viabilidade a longo prazo e o pavimento tende a alcançar seu tempo de vida útil com maior segurança e economicidade, comparado ao método empírico.

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Biografia do Autor

Larissa Macário da Silva, Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Atualmente é acadêmica - ITPAC Porto Nacional. Tem experiência na área de Engenharia Civil. Ex-presidente da Liga Acadêmica de Geotecnia - LAGEO. Estagiou na Secretaria Municipal da Infraestrutura Desenvolvimento Urbano e Mobilidade - Porto Nacional - TO.

Rafaella Oliveira Guimarães Santos, Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos

Possui mestrado em Geotecnia pela Escola de Engenharia Civil da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Programa de Pós-Graduação em Geotecnia, Estruturas e Construção Civil - PPG-GECON e graduação em Engenharia Civil pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Atualmente atua como docente de disciplinas da área de geotecnia, havendo lecionado disciplinas como Geologia, Mecânica dos Solos I, Mecânica dos Solos II, Fundações, Estradas I, Estradas II, Barragens e Obras de Terra. Orienta alunos de TCC e iniciação científica. Foi bolsista pela CAPES durante o mestrado, de 2014 a 2016, atuando em projeto de monitoramento de rodovias em parceria com a Controladoria Geral do Estado (CGE). Na graduação, foi bolsista do programa do CNPq nos anos de 2010 e 2011 e voluntária pelo PVIC/UEG nos anos de 2008 a 2010 com projetos de iniciação científica.

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Publicado

2021-04-20