Conflitos de uso do solo em áreas de preservação permanente de acordo com novo código florestal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0024

Palavras-chave:

Bacia hidrográfica, Legislação, Sistema de Informações Geográficas

Resumo

As Áreas de Preservação Permanente (APPs) desempenham um papel fundamental na proteção dos recursos naturais e da biodiversidade. O monitoramento das APPs representa um grande desafio sob o aspecto técnico e econômico, sendo um dos instrumentos de uso dessas áreas, as geotecnologias. Com isso, o estudo tem como objetivo delimitar as APPs na bacia hidrográfica do Arroio Grande, no estado do Rio Grande do Sul (RS), e identificar os conflitos de uso e ocupação em desacordo com o Novo Código Florestal, através do software Arcgis 10.3. Para isso, utilizou-se a metodologia de delimitação de bacia hidrográfica para caracterização morfométrica, posteriormente, realizou a classificação de imagens do satélite LANDSAT 8 (OLI) em ambiente de Sistema de Informação Geográfica (SIG). Através dos resultados obtidos, a área de drenagem da bacia apresentou 966,24 Km² e foram identificadas sete classes de uso e ocupação do solo. Também foi exposto que de 36,90 Km² das APPs encontradas, 22,54 Km² correspondem a áreas que estão de acordo com a legislação, porém 14,36 Km² apresentaram desacordo, ou seja, presença de conflitos de uso do solo. Esses conflitos exigem uma atenção especial em relação ao monitoramento e fiscalização, pois em alguns pontos foram identificadas áreas agrícolas bem próximas aos cursos d’água, o que pode ocasionar impactos negativos, como o assoreamento das margens do rio e carreamento do solo com defensivos agrícolas.

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Biografia do Autor

Leandra Martins Bressan, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Engenharia Hídrica pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Atuou como integrante do Grupo de Pesquisa NEPE HidroSedi - Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Hidrometria e Sedimentologia para o Manejo de Bacias Hidrográficas/CNPq (UFPel). Durante o mandato da Gestão Integrando (2017-2018) do Diretório Acadêmico da Engenharia Hídrica desenvolveu atividades como coordenadora de cultura. Realizou atividades em projetos de ensino, pesquisa e extensão como bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET) Engenharia Hídrica da Universidade Federal de Pelotas. Atuou como bolsista da Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim (ALM), no período de 2020- 2022, onde exerceu atividades em projetos de ações e metas de estudos na caracterização geral da bacia hidrográfica Mirim-São Gonçalo. Atualmente é mestranda no Programa do Pós-Graduação em Recursos Hídricos da UFPel. 

Lukas dos Santos Boeira, Universidade Federal de Pelotas

Doutorando no Programa de Pós Graduação em Recursos Hídricos na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Engenheiro Hídrico pela Universidade Federal de Pelotas (2017). Mestre em Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas (Engenharia e Manejo de Irrigação) pela Universidade Federal de Lavras (2018). Integrante dos Grupos de Pesquisa NEPE HidroSedi - Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Hidrometria e Sedimentologia para o Manejo de Bacias Hidrográficas/CNPq (UFPel) e Engenharia de água e solo/CNPq (UFLA). Atualmente Bolsista de Desenvolvimento Institucional - nível doutorando, no intuito de coordenar atividades para o projeto "Ações e Metas De Estudos, Inventário E Diagnóstico Do Distrito De Irrigação Do Chasqueiro (Dic), Localizado Em Arroio Grande/RS". Desenvolveu atividade de bolsista no Programa de Educação Tutoria (PET) Engenharia Hídrica da Universidade Federal de Pelotas e atuou como Monitor de Mecânica dos Fluídos para o curso de graduação em Engenharia Hídrica da UFPel. Realizou atividades como bolsista no Laboratório de Análise de Água e Efluentes da Agência para o Desenvolvimento da Bacia da Lagoa Mirim (ALM),onde realizou análises físicas, químicas e microbiológicas de águas superficiais e subterrâneas e análise e monitoramento de efluentes. Estagiou no Laboratório de Irrigação Hidráulica do curso de Engenharia Hídrica da Universidade Federal de Pelotas. 

Lúcio de Araújo Neves, Instituto Federal Sul-Rio-Grandense

Possui formação técnica em Agropecuária pelo Conjunto Agrotécnico Visconde da Graça (CAVG) e graduação em Engenharia Agrícola, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Foi bolsista CNPq, entre os anos de 2010 a 2011, integrando o projeto de extensão em Apoio à implantação da mecanização agrícola nas unidades familiares de produção. É mestre em Agronomia, pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), período em que foi bolsista CAPES. Atuou na área técnica da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) sendo responsável, em todo o estado do Rio Grande do Sul, pelos Licenciamentos Ambientais e pela Fiscalização e Supervisão Ambiental em obras de Sistemas de Abastecimento de Água e Sistemas de Esgotamento Sanitário. Atualmente é professor do Instituto Federal Sul-rio-grandense, Campus Pelotas - Visconde da Graça. Tem experiência na área de Agricultura, Pecuária, Máquinas e Mecanização Agrícola, Irrigação e Drenagem e Topografia. 

Viviane Santos Silva Terra, Universidade Federal de Pelotas

É Técnica em Edificações pela Escola Técnica Federal de Pelotas - ETFPel (1996), Graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Pelota s- UFPel (2006). Tem Especialização em Gestores Regionais de Recursos Hídricos (Latu-senso) pela Universidade Federal de Pelotas - UFPel (2007). Possui Mestrado em Ciências (bolsista CNPq) e Doutorado em Agronomia (bolsista CAPES) pelo programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar da Universidade Federal de Pelotas - UFPel. Foi bolsista de Pós-Doutorado (CAPES), pelo Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos, pela Universidade Federal de Pelotas, trabalhando na área de hidrometria e sedimentologia aplicada a bacias hidrográficas rurais. Atualmente é Professora Adjunta do curso de Graduação em Engenharia Hídrica, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico, da Universidade Federal de Pelotas - UFPel, ministrando as disciplinas de Direito Ambiental e dos Recursos Hídricos, Economia dos Recursos Hídricos e Gestão de Sistemas Hídricos, Climatologia, Administração e Empreendedorismo, Ergonomia e Segurança do Trabalho, e Reuso da Água. Possui experiência em Gestão de Sistemas Hídricos, Climatologia, Ralação-Solo-Água-Planta e Geoestatística. 

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Publicado

2021-10-20

Edição

v. 12 n. 10 (2021): Revista Ibero-Americana de Ciências Ambientais - Out 2021

Seção

Engenharia de Recursos Hídricos

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