Produção e qualidade de melão amarelo submetido a diferentes sistemas de plantio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0007

Palavras-chave:

Cucumis melo L, Plantio direto, Cobertura de solo, Horticultura tropical

Resumo

A produção de meloeiro em Mato Grosso é inexpressiva, mas características climáticas favorecem o desempenho produtivo da cultura. Além disso, o cultivo no estado é janela de produção com a entressafra do nordeste, possibilitando aos agricultores a inserção de produtos de qualidade no mercado nacional. Nesse sentido, objetivou-se avaliar a produção e qualidade de híbridos de meloeiro amarelo submetidos a diferentes tipos de cobertura vegetal e sistemas de plantio em Cáceres- MT. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 5 com quatro repetições, sendo avaliados dois híbridos de meloeiro amarelo (Primax® e Gold Mine®) e cinco sistemas de cultivo (convencional, plantio direto sobre cobertura viva de amendoim forrageiro e plantio direto sobre cobertura morta de capim-sudão, milheto e brachiária). Foram avaliadas a biomassa das espécies utilizadas para cobertura de solo e no meloeiro a produtividade, número de frutos por planta, produção por planta, massa fresca do fruto, comprimento, diâmetro equatorial e espessura da polpa, além do teor de sólidos solúveis totais dos frutos. A maior produção de biomassa seca das espécies de cobertura foi obtida pelo capim-sudão, milheto e brachiária, com 83, 81 e 70% quando comparado ao amendoim-forrageiro. Em relação aos sistemas de plantio recomenda-se o plantio sobre palhada de brachiária, capim-sudão e milheto, por proporcionar maior produtividade e qualidade dos frutos.

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Biografia do Autor

Willian Augusto Peres Lourenção, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui ensino-fundamental-primeiro-graupela Escola Estadual Lourenço Peruchi(2005) e ensino-medio-segundo-graupela Coopec Objetivo(2008).

Jucimar Ferreira Neves, Universidade Federal da Grande Dourados

Possui graduação em Bacharelado em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2012) e mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela mesma universidade (2015). Professor substituto do curso de agronomia da Universidade do Estado de Mato Grosso (2015-2016). Doutorado em andamento no curso de Pós-Graduação em Agronomia/Produção Vegetal na Universidade Federal da Grande Dourados, atuando com pesquisas na área de cultivo de soja, milho e culturas de outono-inverno em sucessão e rotação de culturas.

Leonardo Diogo Ehle Dias, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheiro Agrônomo pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2012) , Mestre em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2015) e Técnico em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal de Cáceres, Atual IFMT Campus Cáceres. Atualmente é Extensionista Rural da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural escritório de Tangará da Serra.

Fernanda da Silva Ferreira, Universidade Federal de Lavras

Engenheira agrônoma formada pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2012), Técnica em Agropecuária formada pelo IFMT -CÁCERES (2008), Mestre em Ambiente e Sistemas de Produções na Universidade do Estado de Mato Grosso (2015). Atuei como professora na Universidade do Estado de Mato Grosso- Campus Nova Mutum. Atualmente, doutorando na Universidade Federal de Lavras- departamento de Entomologia, laboratório de Resistência de Plantas a Insetos e MIP.

Claudia Aparecida de Lima Toledo, Universidade do Estadual Paulista

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2018) e mestrado em Agronomia (Horticultura) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2021). Tem experiência na área de Agronomia, atuando principalmente nos seguintes temas: extensão universitária, agricultura familiar, transferência de tecnologia e horticultura tropical.

Franciely da Silva Ponce, Universidade do Estadual Paulista

Doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Agronomia/Horticultura pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) Júlio de Mesquita Filho - Câmpus de Botucatu-SP. Engenheira Agrônoma, mestra pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Senso em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola (PPGASP) pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), câmpus de Tangará da Serra-MT, Brasil. Atuando principalmente nos seguintes temas: Horticultura tropical. Desenvolve trabalhos relacionados as linhas de pesquisa: Horticultura e sociedade; Manejo e produção de espécies hortícolas, plantio direto de hortaliças, cultivo protegido, hortaliças não-convencionais, ambiente protegido no manejo de pragas e controle biológico de pragas de hortaliça.

Santino Seabra Júnior, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheiro Agrônomo formado pela Universidade de Marília (1999), mestrado (2002), doutorado (2005) em Agronomia (Horticultura) e Pós doutorado em Bioquímica aplicada à plantas hortícolas (2018/2019) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atua como Professor Adjunto nível 5 da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), na área de Olericultura no curso de Agronomia no campus de Nova Mutum, além de compor o quadro de professores titulares dos mestrados acadêmicos: Ambiente e Sistema de Produção; Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos. Atua como coordenador dos Laboratórios de Ensino e Pesquisa do Campus de Nova Mutum. Membro da Associação Brasileira de Horticultura, desde 2000, em 2010 atua como representante do Mato Grosso (delegado). Desenvolve projetos de pesquisa, extensão e interface ensino, pesquisa e extensão com financiado pela FAPEMAT e CNPq, relacionados as linhas de pesquisa: Manejo, produção e qualidade de hortaliças (plantio direto de hortaliças; cultivo protegido; hortaliças não convencionais; compostos funcionais); Horticultura e sociedade; Agricultura Familiar.

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Publicado

2021-09-19

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