Produtividade e análises físico-químicas do quiabeiro em diferentes tipos de coberturas em sistema agroecológico
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0021Palavras-chave:
Abelmoschus esculentus, Nutrientes, Técnicas de cultivoResumo
O uso de coberturas no solo é de grande importância para o manejo na agricultura, pois promovem a ciclagem mais rápida de nutrientes, favorecendo seu uso pela cultura. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes coberturas no solo na produtividade, umidade e acidez do quiabo. Foi utilizada a cultivar Santa Cruz 47 para realizar o experimento. As cultivares plantadas como cobertura foram Milheto, Mucuna preta, Crotalaria Juncea e Feijão Guandu, sendo realizado uma testemunha para fins comparativos. O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade do Estado de Mato Grosso Unemat campus de Nova Mutum-MT, através de um delineamento de blocos ao acaso. O espaçamento utilizado foi de 1 m entre linhas e de 0,30 m entre plantas, com quatro repetições em cada tratamento. Para avaliação física e química foram utilizadas dez plantas por parcela, foram colhidas aos 66 dias após a semeadura, sendo realizada análise de acidez total titulável (titulometria), umidade (secagem a 105 °C) e pH (potenciometria). Houve diferença estatística para número de frutos entre tratamentos, sendo que a maior média de frutos foi obtida no tratamento com Mucuna preta, seguido do Milheto, depois Feijão guandu e Crotalaria juncea e a menor quantidade de frutos foi na testemunha. Em contrapartida, a maior massa média dos frutos colhidos foi obtida na testemunha sem cobertura de solo, Crotalaria juncea, seguido da Mucuna preta, Milheto e Feijão guandu. Apesar dessa diferença nos valores, estatisticamente os tratamentos não diferiram a um nível de significância de 0,05%. A umidade dos quiabos também não apresentou diferenças entre si. Em relação a acidez total, o menor valor encontrado e que diferiu das demais coberturas foi para os frutos cultivados com a cobertura de Milheto (1,54±0,12%). A acidez para Mucuna preta (1,80 ±0,16%), Feijão guandu (1,81 ±0,06%), Crotalaria juncea (1,88±0,09%) e testemunha (1,83±0,10%) não diferiram significativamente pelo teste de Scott-Knott. Portanto, a cobertura do solo afeta no teor de acidez e não interfere na umidade e produtividade dos frutos, podendo ser utilizada como alternativa em um sistema agroecológico.
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