Cinética da secagem em camada de espuma da pitaia rosa de polpa vermelha

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0022

Palavras-chave:

Tecnologia, Desidratação, Conservação, Modelagem matemática

Resumo

A pitaia, também conhecida como fruta-dragão, é o fruto de várias espécies de cactos epífitos dos gêneros Hylocereus e Selenicereus, nativas de regiões da América Central e México.  No Brasil, o cultivo da pitaia começou na década de 90, com a produção concentrada no estado de São Paulo. Atualmente está sendo cultivada em várias regiões do país. No estado de Mato Grosso, a pitaia se tornou fonte de renda para a agricultura familiar. A pitaia-rosa de polpa vermelha apresenta grande potencial para ser explorada economicamente, em virtude do aumento do consumo desse fruto em todo o mundo. Portanto, o presente estudo objetivou-se a avaliar a cinética de secagem em camada de espuma da polpa de diferentes frações da pitaia de casca rosa e polpa vermelha, avaliando a influência da temperatura no tempo de secagem. A cinética de secagem foi realizada em estufa com circulação forçada de ar, nas temperaturas de 60, 70 e 80°C. Verificou-se que o aumento da temperatura proporcionou o equilíbrio cinético em tempos menores, ou seja, na temperatura de 80oC. Os dados das cinéticas de secagem foram submetidos a modelagem matemática utilizando os modelos de Henderson e Pabis, Midilli e Kucuk e Page, onde o modelo que apresentou melhor ajuste aos dados experimentais foi o de Henderson e Pabis, pois apresentou maior coeficiente de determinação e menor erro médio relativo e menor quantidade de parâmetros.

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Biografia do Autor

Isabella Fernanda Gomes da Costa, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2021). Tem experiência na área de Engenharia de Produção, com ênfase em Engenharia De Alimentos.

Claudinéia Aparecida Queli Geraldi, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2001), mestrado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (2006), doutorado em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (2010) e Pós Doutorado em Engenharia Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2013). Tem experiência na área de Engenharia Química, com ênfase em Processos de Separação e Sistemas Particulados, em indústrias de extração fécula de mandioca e amido de milho e processos de biossorção em efluentes líquidos contendo corantes e metais pesados. Atualmente exerce atividade como docente da educação superior nos cursos de Agronomia e Administração da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Sumaya Ferreira Guedes, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009), mestrado em Tecnologia e Segurança Alimentar pela Universidade Nova de Lisboa-Faculdade de Ciências e Tecnologia (2010) e doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2016). Atualmente é docente do ensino superior da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Rayane Aparecida Gomes Alves, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade do Estado de Mato Grosso(2019). 

Raquel Aparecida Loss, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia de Alimentos pela Universidade de Passo Fundo (UPF), Mestrado e Doutorado em Engenharia de Alimentos pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Exerce atividade como Docente da Educação Superior na Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), atuando em projetos voltados para o aproveitamento de resíduos e desenvolvimento de embalagens biodegradáveis.

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Publicado

2021-09-17

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