Biossorção do corante têxtil azul reativo 5G empregando raíz de eichhornia crassipes: caracterização e ensaios cinético e de equilíbrio
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0018Palavras-chave:
Adsorção, Cinética, Corante têxtil, Isoterma, Modelagem matemáticaResumo
A indústria têxtil possui destaque no cenário nacional, contudo gera um elevado volume de efluentes, os quais contêm corantes, que mesmo em baixas concentrações podem causar problemas ao ecossitema e saúde humana. A adsorção é uma técnica para tratamento de águas residuárias, que permite utilizar materiais eficazes e de baixo custo, os denominados “biossorventes”, sendo a raiz de aguapé reportada como um biosorvente eficaz. Deste modo, o presente trabalho objetivou utilizar a raiz de aguapé para remoção do corante azul reativo 5G, comumente empregado nos processos de tingimento das industrias têxteis. O biossorvente foi avaliado quanto a sua morfologia e submetido a ensaios de adsorção, para determinar as condições ideais de pH, temperatura e velocidade de agitação, além de obter as curvas cinética e de equilíbrio. Na caracterização por MEV, verificou-se um material com superfície fibrosa. As condições operacionais otimizadas que favorecem a adsorção foram: pH 2, 40 °C e 70 rpm, com remoção de 99%. Nos ensaios cinéticos, verificou-se que o tempo de equilíbrio foi atingido após 210 min, com melhor ajuste do modelo de de pseudo-segunda ordem. A isoterma demonstrou um perfil H2, e os modelos de Freundlich e Temkin melhor descreveram o comportamento de equilíbrio. A capacidade máxima de adsorção na monocamada estimada pelo modelo de Langmuir foi de 41,32 mg g-1. De modo geral, o aguapé mostrou capacidade de adsorção similar à outros resíduos agroindustriais reportados na literatura, e pode ser viabilizado para uso como biossorvente.
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