Os riscos ambientais no Brasil devido ao uso do defensivo Malathion Emulsão Aquosa - EA 44% no controle de Aedes Aegypti (Linnaeus, 1762) (díptera; culicidae): uma revisão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.006.0051

Palavras-chave:

Mosquito da Dengue, Meio-ambiente, Biotecnologia, Gestão de Resíduos

Resumo

O mosquito Aedes aegypti (conhecido como mosquito da dengue ou pernilongo rajado), vem se espalhando em quase todo o planeta, principalmente nas regiões tropicais e subtropicais. O Aedes aegypti é o principal vetor de múltiplas doenças, como dengue, zika e chikungunya. Uma das estratégias em muitos municípios brasileiros na tentativa de combater esse mosquito é a utilização do ‘Fumacê’, um defensivo líquido que tem na sua principal composição Malathion em Emulsão Aquosa (EA) 44%. O presente estudo teve como objetivos identificar quais os efeitos negativos para seres vivos e meio ambiente devido ao uso inadequado do Malathion no combate ao mosquito da dengue. Foi realizado um levantamento nas bases de dados (PUBMED, Science Direct e Google Scholar), nos últimos cinco anos (2014-2018), usando as restrições ou combinações de termos: ‘Malathion’, ‘Malation’, ‘Malatião’, ‘Aedes aegypti’, ‘A. aegypti’, ‘Mosquito da Dengue’, ‘Inseticida’, ‘Organofosforado’, ‘Animais Nocaute’, ‘Intoxicação’. A pesquisa procurou identificar dados sobre riscos do uso inadequado do Malathion para a saúde humana, a toxicidade do defensivo, o impacto sobre o meio-ambiente, as alternativas de biorremediação e algumas opções biotecnológicas. Desta forma, o defensivo Malathion através de estudos in vivo em animais como: Cyprinus carpio (carpas); Rattus norvegicus (ratos Wistar) e testes in vitro com células de linhagens humanas mostrou efeitos tóxicos em baixas concentrações. Estes dados revelam a necessidade de mais estudos sobre este defensivo para melhor entendimento de seus efeitos sobre os seres vivos e o meio ambiente.

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Biografia do Autor

Clenivaldo Pires da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Formando em Tecnologia em Biotecnologia na Universidade Estadual de Maringá - UEM/PR. Graduado em Ciências Contábeis pela Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí - FAFIPA/PR(2008). Possui a Especialização em Gestão Tributária pela Faculdade Metropolitana de Maringá - FAMMA/PR (2016).

Gustavo Kenji Doi Sakamoto, Universidade Estadual de Maringá

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Sapiens (Maringá - PR)(2012). Tem experiência na área de Farmácia.

Mauricio Pires de Pontes, Universidade Estadual de Maringá

Mestrando em Biotecnologia Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá - UEM; Professor de cargo efetivo da Educação Básica do Estado de São Paulo, onde ministra as disciplinas de Biologia e Ciências em escola do campo. Especialista em Biotecnologia pela Universidade Estadual de Maringá - UEM (2012), possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE (2009), e Curso Técnico em Meio Ambiente. 

Ruan Rompato Vieira, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Estadual de Maringá (UEM, 2016). Especialização em Biotecnologia pela Universidade Estadual de Maringá (2019). Pós-Graduação em Gestão da Qualidade em Saúde- Unicesumar (cursando). Pós-Graduação em Docência no Ensino Superior: Tecnologias Educacionais e Inovação - Unicesumar (cursando). Mestrando no Programa de Biotecnologia Ambiental pela UEM.

Jean Paulo Silva Natal, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Engenharia Sanitária e Ambiental pelo Centro Universitário de Maringá - UNICESUMAR (2014).Pós-graduando Lato Sensu em: Formação De Docentes Para Ensino Superior pela Universidade Nove de Julho - UNINOVE .É Mestre em Tecnologias pelo Programa de Pós-graduação em Tecnologias Limpas do Centro Universitário de Maringá. UNICESUMAR, na linha Ecoeficiência Urbana.Doutorando do programa de Biotecnologia Ambiental (UEM) 2018.

Helio Conte, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina (1972), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1985) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é professor associado tide- nível -c na Universidade Estadual de Maringá, Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citologia e Biologia Celular, atuando principalmente nos seguintes temas: diatraea saccharalis, morfologia, ciencias biologicas, ensino, controle biológico e alternativo.

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Publicado

2020-07-06

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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