Organismos bioindicadores de metais pesados: uma revisão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.001.0015

Palavras-chave:

Metais pesados, Bioindicadores, Biomonitores, Poluição ambiental

Resumo

Metais pesados compreendem uma classe de metais com densidade superior a 5g/cm3 que em concentrações mínimas exercem funções importantes para os seres vivos, porém, quando em altas concentrações se tornam tóxicos para os organismos e para o meio ambiente. A liberação destes metais pesados na natureza está frequentemente relacionada a ações antropogênicas, como nas indústrias, na agricultura e nas atividades de mineração. Portanto, o monitoramento destes poluentes é de grande importância, a fim de evitar danos ao meio ambiente e aos seres vivos. A utilização de organismos ou comunidades de organismos como bioindicadores é um método de monitoramento ambiental bastante vantajoso, visto que há a possibilidade de avaliação dos impactos ao longo do tempo, as análises não são tendenciosas e apresentam resultados confiáveis. Diante disso, este trabalho teve como objetivo compilar artigos dos últimos 20 anos sobre organismos utilizados como bioindicadores da contaminação por metais pesados no meio ambiente. Dentre estes organismos destacaram-se as plantas, mamíferos, microrganismos, aves, peixes e insetos com notório potencial bioindicador de uma ampla gama de metais pesados. Diante da dinâmica ambiental, a obtenção de diferentes dados de bioindicadores para o monitoramento de um local se torna necessária para a obtenção de resultados mais precisos e rápidos.

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Biografia do Autor

Jonatas Alécio dos Prazeres, Universidade Estadual de Maringá

Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Mutagênese e cultura de celular. Graduando de Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá - ano de ingresso 2015.

Débora Leal, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Mandaguari (2011). Pós Graduada em Perícia e Auditoria Ambiental pelo Centro Universitário Uninter (2021) e Mestranda no programa de Biotecnologia Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá. Atualmente, leciona as disciplinas de Ciências e Biologia pelo Governo do Estado do Paraná. Tem experiência na área de Biologia Geral, com ênfase em Biologia Geral, atuando principalmente nos seguintes temas: obesidade na adolescência, hábitos alimentares, ensino, insetos e índice de massa corporal. 

Paola Pereira Constantin, Universidade Estadual de Maringá

Bacharela em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2021). Realizou dois projetos de iniciação científica na área de microbiologia, com bolsas concedidas pela UEPG e Fundação Araucária. Possui uma premiação do XXIX Encontro Anual de Iniciação Científica 2020, na área de Ciências Biológicas. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Ambiental (PBA), da Universidade Estadual de Maringá (UEM). Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Controle Biológico. 

Carolina de Sousa, Universidade Estadual de Maringá

Tem experiência na área de Biotecnologia, com ênfase em Biotecnologia. Graduada em Biotecnologia na Universidade Estadual de Maringá/UEM. Mestrado em andamento - Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Ambiental - PBA/UEM. 

Caroline Rosa Silva, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (2019). Mestrado em Ciências Biológicas - Biologia Evolutiva, associação ampla entre a Universidade Estadual de Ponta Grossa e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (2021). Atualmente é doutoranda em Biotecnologia Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá. Tem experiência na área de Biologia Molecular, com ênfase em Biologia Evolutiva, atuando principalmente nos seguintes temas: Microbiologia, Biorremediação de Herbicidas, Estresse Oxidativo em Bactérias de Solo.

Gilsemara dos Santos Cagni, Universidade Estadual de Maringá

Engenheira Ambiental e Sanitarista, Doutoranda em Biotecnologia Ambietal, Mestre em Tecnologias Limpas (Ciencias Ambientais) Espeiista em Gestão e Auditoria Ambiental. 

Helio Conte, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina (1972), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1985) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é professor associado tide- nível -c na Universidade Estadual de Maringá, Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citologia e Biologia Celular, atuando principalmente nos seguintes temas: diatraea saccharalis, morfologia, ciencias biologicas, ensino, controle biológico e alternativo.

Publicado

2022-07-02

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