Wetlands construídas para tratamento de efluentes industriais: revisão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.004.0020

Palavras-chave:

Wetlands construídos, Efluentes, Fitorremediação, Macrófitas

Resumo

Diante do aumento da população mundial, consumo em excesso e consequente poluição ambiental, a busca por alternativas eficientes que contribuam para a descontaminação das águas é de grande relevância. Os efluentes industriais apresentam composição física, química e biológica complexa, sendo que o tipo de matéria prima usada pela indústria definirá sua aparência, coloração, densidade, acidez e basicidade, temperatura e presença de compostos orgânicos e/ou inorgânicos. O descarte incorreto desse passivo ambiental pode causar danos à saúde e prejuízos ao ecossistema. Nesse contexto, a utilização da tecnologia de Wetlands Construídas (WC) para o tratamento de águas residuais industriais tem se tornado uma perspectiva crescente, visto suas inúmeras vantagens face aos tratamentos convencionais, como baixo custo, simplicidade na implantação e alta eficiência na remoção de poluentes emergentes. WC é um mecanismo, composto por lagoas ou canais artificiais rasos, que abrigam plantas aquáticas que possuem um leito filtrante, onde essas espécies vegetais promovem a atenuação de diversos contaminantes presentes no efluente. Assim, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão bibliográfica, preferencialmente no período de (2011/2021), sobre o uso de WC na fitorremediação de efluentes industriais, que ainda é uma alternativa pouco difundida no contexto nacional. Nesta revisão, diversas modalidades de WC que apresentam alto grau de eficiência para remoção de compostos poluentes dos efluentes industriais foram encontradas. Para além do mais, pode-se concluir que a aplicação dessa tecnologia representa a possibilidade de expandir o tratamento descentralizado de efluentes, alcançando diversas localidades de países em desenvolvimento, e também reduzir as emissões de gases de efeito estufa, gerados pelos tratamentos anaeróbios.

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Biografia do Autor

Josiane Rodrigues Rocha da Silva, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Paranaense, Campus Cianorte (2010), Especialização em Educação e Gestão Ambiental, pela Faculdade de Ciências e Letras de Paranavaí - FACEL (2012). Mestranda em Biotecnologia Ambiental, com área de concentração em Mutagênese e Monitoramento Ambiental - pela Universidade Estadual de Maringá, início (2021).

Anna Carla Ribeiro, Universidade Estadual de Maringá

Graduada em Licenciatura em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Lisboa - Instituto Superior de Agronomia (2016). Mestre em Engenharia do Ambiente pela Universidade de Lisboa - Instituto Superior de Agronomia (2018). Doutoranda no programa de pós-graduação em Biotecnologia Ambiental na Universidade Estadual de Maringá (Atual) na área de Gestão, Controle e Preservação Ambiental, com ênfase na utilização de Zeólitas Naturais funcionalizadas para o tratamento de efluentes e aplicações antibacterianas.

Luís Felipe Oliva dos Santos, Universidade Estadual de Maringá

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Mato Grosso, campus Rondonópolis - UFMT-CUR (2021). Atualmente é mestrando no Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia Ambiental na Universidade Estadual de Maringá - UEM. Atuou entre 2016-2019 como Voluntariado (2016-2017); VIC (2017-2018) e PIBIC (2018-2019) trabalhando em TRIAGEM DE ATIVIDADES BIOCATALÍTICAS EM FUNGOS ENDOFÍTICOS DE Moringa oleífera; PROSPECÇÃO DE ATIVIDADES BIOCATALÍTICAS EM FUNGOS ENDOFÍTICOS DE Moringa oleífera e ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE CULTIVO, NA PRODUÇÃO DE ASPARAGINASE POR FUNGOS ENDOFÍTICOS DE Moringa oleifera respectivamente. Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Bioprospecção de fungos endofíticos e experiência em criação massal de insetos.

Gabriel Dorozo Bersanette, Universidade Estadual de Maringá

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Paraná, trabalhou durante a graduação com a área de Biotecnologia Ambiental com ênfase no tratamento de resíduos agroindustriais. Atualmente cursa Mestrado em Biotecnologia Ambiental (PBA), em Universidade Estadual de Maringá, sendo orientado por Marco Pileggi.

Hélio Conte, Universidade Estadual de Maringá

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina (1972), mestrado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1985) e doutorado em Ciências Biológicas (Biologia Celular e Molecular) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1994). Atualmente é professor associado tide- nível -c na Universidade Estadual de Maringá, Tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Citologia e Biologia Celular, atuando principalmente nos seguintes temas: diatraea saccharalis, morfologia, ciencias biologicas, ensino, controle biológico e alternativo.

Publicado

2022-07-02

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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