Do sujeito às práticas discursivas: o solo epistemológico da Consumer Culture Theory no contexto brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-684X.2021.004.0003Palavras-chave:
Consumer Culture Theory, Solo epistemológico, Brasil, Produção científicaResumo
A Consumer Culture Theory (CCT) surgiu após uma onda de tradição interpretativista que influenciou pesquisadores da área de comportamento do consumidor na década de 1980, os quais passaram a buscar compreender os aspectos socioculturais do consumo. A marca CCT foi lançado em 2005 por Arnould e Thompson com o objetivo de classificar estudos semelhantes e de orientação cultural nas pesquisas de consumo. Atualmente, a CCT já é uma comunidade acadêmica estabelecida, com similaridades teóricas e metodológicas. O objetivo deste artigo é discutir sobre a produção de conhecimento na área e refletir sobre o solo epistemológico que se consolidou em meio a uma diversidade de epistemes. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática de literatura acerca do solo epistemológico da Consumer Culture Theory. Nesse sentido, foi analisada a produção brasileira na área de 2010 a 2020, buscando retratar as principais características metodológicas e epistemológicas do campo. Os resultados foram sintetizados em uma estrutura composta de seis dimensões que representam os pressupostos das principais epistemes encontradas no material empírico. Dessa forma, o artigo apresenta o retrato da produção da CCT no contexto brasileiro e discute as implicações para futuras pesquisas que visam explorar aspectos culturais do consumo por meio de pressupostos filosóficos e rigor metodológico.
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