A relação dos ativos intangíveis e o valor de mercado das empresas

Autores

  • Tiago de Vasconcelos Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Hélio Ferraz Araújo Filho Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Michele Nascimento Jucá Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2016.001.0010

Palavras-chave:

Ativos Intangíveis, Ativos intangíveis, Criação de Valor, Criação de valor, Q de Tobin, EVA, MVA, RROI

Resumo

De início as empresas eram valorizadas pelos seus ativos tangíveis, principalmente por serem mais fáceis evidenciados e mensurados. Ao longo do tempo se percebeu que o valor de uma empresa não se restringia à apenas aos ativos tangíveis, mas principalmente pelos seus ativos que não possuíam forma física, tais como marcas, capital intelectual, patentes, entre outras formas de ativos intangíveis. Após 2008, por meio da lei no. 11.638/07, foi introduzida a International Financial Report Standard (IFRS). Não obstante o esforço do Comitê de Pronunciamento Contábil - CPC 04 - em atribuir valor aos ativos intangíveis, o sistema de registro baseado no conservadorismo e custo histórico não atende à demanda do mercado em valorizar a totalidade dos ativos intangíveis. Logo, o objetivo desse trabalho é verificar se os ativos intangíveis influenciam o desempenho ou valor de mercado das empresas. A mensuração do valor dos intangíveis é feita por meio de proxies como MVA, EVA, Q de Tobin e RROI. Para tanto, utiliza-se como amostra empresas não financeiras que compõem o Ibovespa, abrangendo o período de 2010 a 2014. A análise do relacionamento entre ativos intangíveis e valor de mercado é feita por meio de modelo de regressão com dados em painel. Como resultado, verificou-se empiricamente que há uma influência positiva dos ativos intangíveis no valor de mercado das empresas analisadas. As proxies MVA e EVA apresentaram um alto índice de correlação, mas de maneira isoladas todas as proxies apresentam um bom nível de significância, verifica-se que a proxy EVA possui o maior percentual de explicação do VME, correspondendo a 72,91%. Pelo teste de Hausman as proxies QTOB, MVA e EVA são testadas por meio da regressão com dados em painel com efeito fixo, já o RROI é testado por meio de uma regressão com dados em painel com efeito aleatório.

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Biografia do Autor

Tiago de Vasconcelos, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutorando em Administração e Mestre em Controladoria pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2015), MBA em Gestão Empresarial pela USP/ Educon (2006), Bacharel em Administração com ênfase em marketing pela Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação de Campinas (2005), Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Metropolitana de Santos (2012). Tem experiência na área de Administração, Marketing, Logística, Finanças, Contabilidade, Contabilidade Internacional e Controladoria. Fluente nos idiomas Inglês, Francês e Espanhol e Básico em Alemão.

Hélio Ferraz Araújo Filho, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Faculdade de Engenharia São Paulo(1991).

Michele Nascimento Jucá, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutora em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (2011) - com sanduíche na Columbia University (NY/USA) - mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie (2002) e graduada em ciências econômicas pela Universidade Federal do Ceará (1993). É professora do PPGA - Programa de Pós Graduação em Administração e da Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Possui experiência na área de Administração, com ênfase em Administração Financeira, atuando principalmente nos seguintes temas: valuation, estrutura de capital, instituições financeiras e finanças corporativas 

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Publicado

2016-06-25