Método de valoração contingente e mapas afetivos: perspectivas para o processo decisório
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2179-684X.2014.003.0016Palavras-chave:
Mapas Afetivos, Valoração Contingente, AmbienteResumo
Este artigo objetiva discutir a relação sujeito-ambiente sob a perspectiva de dois campos do conhecimento: Economia e Psicologia. Essa relação é apresentada por meio de dois métodos que buscam apreender aspectos envolvidos no ato de se atribuir um valor ao ambiental. O método da Valoração Contingente, estudada pela Economia. O método dos Mapas Afetivos analisa aspectos subjetivos e se insere no campo da psicologia ambiental, objetivando compreender as motivações subjacentes e o nível de apropriação dos sujeitos em relação ao ambiente. Os mapas se referem às dimensões envolvidas com o espaço. Busca entender as codificações, armazenamentos e atributos relacionados à experiência com o entorno. O instrumento possibilita identificar valores e significados atribuídos pelo sujeito e permite, inclusive, a apreensão de símbolos e aspectos culturais de um grupo. O método da valoração parece representar um avanço da tentativa de minimizar impactos ambientais. Sua limitação relaciona-se a forma de abordagem baseada em escolhas racionais. Sendo os sujeitos econômicos, detentores de aspectos que escapam a análise racional, não se pode afirmar que um sujeito ao definir um valor para um ativo ambiental, o faz por meio de critérios objetivos apenas. A combinação de metodologias diversas e a ampliação da discussão do ambiente possibilita uma compreensão mais holística dos fenômenos ambientais em interação com os sujeitos. Nesse sentido, possibilita a postura critica que torna o homem capaz de decidir entre várias alternativas segundo uma hierarquia de decisões e de afetos, processando suas escolhas a partir de convicções, atitudes, afetos, opiniões e pontos de vista em todas as circunstancias.Downloads
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