Urolitíase em felinos: abordagem terapêutica ou cirúrgica?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2021.002.0001

Palavras-chave:

Cistólitos, Felinos, Trato urinário, Urólitos

Resumo

A urolitíase é uma das principais causas de formações de cálculos no trato urinário dos animais domésticos e refere-se ao fato de haver cálculos ou urólitos nos rins, ureter, bexiga ou uretra. No presente estudo, utilizou-se o método de revisão de literatura, que tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre determinado tema ou questão, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado, visto que possibilita sumarizar as pesquisas já concluídas e obter conclusões a partir de um tema de interesse. A formação dos urólitos está relacionada a fatores dietéticos e não dietéticos. Entre os fatores não dietéticos estão a raça, idade, infecção do trato urinário e sexo. A composição da dieta pode interferir tanto no aparecimento quanto na prevenção de recidivas de urolitíases, já que a mesma afeta a densidade específica, o volume e o pH urinário. A visualização de urólitos não deve ser encarada como o diagnóstico final, pois a litíase é considerada consequência de outras enfermidades. Sendo assim, é imperativo investigar a causa de base. Por se tratar de uma enfermidade com alta prevalência e recidivas frequentes, o conhecimento de técnicas de tratamento menos invasivas por parte do médico veterinário torna-se extremamente benéfico para os pacientes, aumentando a qualidade de vida, por ser menos traumáticas. Cabe ao médico veterinário escolher o método de tratamento mais adequado a cada caso.

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Biografia do Autor

Bruna Vaz da Silva Gonçalves, Universidade Tuiuti do Paraná

Graduação em andamento no curso de Medicina Veterinária pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Realiza estágio e projetos de pesquisa com enfoque em Clínica/Cirurgia de pequenos animais e na grande área da Saúde Única. Foi monitora da disciplina Anatomia Topográfica Veterinária. Recebeu menção honrosa por pesquisa desenvolvida no I Congresso Multidisciplinar de Análises Clínicas e Toxicológicas. É Coordenadora de Extensão da Liga Acadêmica de Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias na Saúde Única (LADIPASU) e Diretora Científica da Liga Multidisciplinar de Oncologia (LAMON). Pesquisadora Voluntária de Iniciação Científica pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Integrante do corpo de estagiários da Clínica Veterinária Nossos Bichos.

Isis Regina Barberini, Universidade Tuiuti do Paraná

Graduação em andamento no curso de Medicina Veterinária pela Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). Realiza estágios e pesquisas nas áreas de Clínica/Cirurgia de animais silvestres e pequenos animais. Foi monitora voluntária da disciplina de Imunologia e Microbiologia Veterinária. Recebeu menção honrosa por publicação de trabalho nos Anais da XII Semana Acadêmica de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Acre. 

Silvana Krychak Furtado, Universidade Tuiuti do Paraná

Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Paraná- UFPR (1992), mestrado em Ciências Veterinárias pela UFPR (1997) e doutorado pela UFPR (2006). Atualmente é professora adjunto II da Universidade Tuiuti do Paraná. Tem experiência como docente nos cursos de Medicina Veterinária, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Biomedicina, Biotecnologia e Nutrição na disciplinas de Parasitologia veterinária e humana, Doenças parasitárias dos animais, Microbiologia veterinária, Fisiologia veterinaria, Saneamento ambiental e Toxicologia veterinária. Possui experiência clínica em Medicina Veterinária, com ênfase em Parasitologia e Doenças Parasitárias de Animais, atuando principalmente nas áreas de endoparasitoses, ectoparasitoses e zoonoses de pequenos ruminantes e de cães e em tratamentos anti-helmínticos e fitoterápicos.

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Publicado

2021-03-08