Panorama global acerca da eficácia de medicamentos antimaláricos para o tratamento de p. falciparum e p. vivax no período de 2010 a 2018
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2236-9600.2022.002.0002Palavras-chave:
Artemisinina, Farmacovigilância, MaláriaResumo
Há um amplo consenso de que proteger a eficácia dos medicamentos antimaláricos é uma prioridade de saúde global. O trabalho foi desenvolvido por meio do levantamento de um total de 925 estudos de eficácia terapêutica conduzidos e documentados pela OMS acerca da eficácia de antimaláricos aplicados às espécies de plasmódio supracitados entre o período de 2010 a 2018. O número de estudos sobre a eficácia terapêutica para antimaláricos aplicados para P. falciparum resultam em artemeter-lumefantrina que inclui 317 estudos realizados em 50 países. Artesunato-amodiaquina incluiu 122 estudos em 26 países. Artesunato-mefloquina incluiu 53 estudos em oito países. Artesunato-pironaridina incluiu 23 estudos realizados em sete países. Diidroartemisinina/piperaquina incluiu 148 estudos conduzidos em 25 países. Os resultados da eficácia terapêutica para antimaláricos aplicados para P. vivax resultam em análise que incluiu 103 estudos de Cloroquina (CQ) e 21 estudos de CQ + primaquina (PQ). A análise de medicamentos à base de artemisinina para P. vivax incluiu estudos de artemeter-lumefantrina (15), artesunato-amodiaquina (3), artesunato-mefloquina (5), artesunato-pironaridina (5) e diidroartemisinina/piperaquina (13). O monitoramento da eficácia dos medicamentos antimaláricos apoia a detecção precoce de mudanças no funcionamento dos tratamentos recomendados; isso permite uma ação rápida para mitigar qualquer impacto de resistência e prevenir sua propagação.
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