Sustentabilidade e educação ambiental: um destaque aos resíduos sólidos gerados assentamento Santo Antônio – Paraíba – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6008/SPC2179-6858.2017.004.0018Palavras-chave:
Condições naturais, recursos naturais, humanidadeResumo
Os progressos da humanidade contribuíram para melhorar a qualidade e a expectativa de vida, mas, em contrapartida, o consumismo compromete o bem-estar das gerações futuras e do meio ambiente, visto que ocasiona crescimento na geração de resíduos e de dejetos. Neste sentido, a Educação Ambiental é um processo que busca despertar a preocupação individual e coletiva que impulsam ações que visem a sustentabilidade ambiental. Este cenário motivou a construção deste trabalho, cujo objetivo geral foi analisar o modo de vida no Assentamento Santo Antônio, localizado no município de Cajazeiras, estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. Assim, os procedimentos adotados pautaram-se no levantamento de dados primários, mas também, no levantamento bibliográfico, bem como, na estruturação de ações educativas voltadas para a sustentabilidade, disseminando e coordenando atividades ligadas à gestão ambiental, mais específico, aos resíduos sólidos, no que concerne à geração de renda, recursos naturais, qualidade de vida e a própria relação destes humanos com a natureza. Para tanto, foram realizadas palestras, oficinas, e cartilha sobre compostagem, biodigestor e a implantação do sistema de coleta seletiva que tiveram a finalidade de contribuir com a melhoria da produção, alimentação e renda da comunidade. No que tange os resultados verificou-se que os tipos e condições de moradia, foram observados que os habitantes do assentamento em estudo, possuem residência de alvenaria (90%), seguido de madeira, e material reciclado. No que concerne à utilização de qualquer tipo de fontes energéticas no assentamento, estes fazem uso apenas de energia elétrica, não citando outro modo de energia alternativa sustentável, a exemplo do biogás proveniente de biodigestor. Por outro lado, quanto ao aproveitamento de algum tipo de material que iria ser descartado, o plástico tem sido um dos mais reutilizados por 75% dos assentados, seguido de pouco mais de 8% dos moradores que reaproveitam papel, vidro e metal. Provocados a respeito da possibilidade dos seus trabalhos gerarem danos ao meio ambiente 75% disseram que sim, ou seja, e, 25% dos entrevistados afirmaram que o seu trabalho não causa danos para a natureza. Concluiu-se então que a proposta de educação em constante diálogo com a natureza representou um resgate de conhecimentos locais favoráveis ao desenvolvimento de práticas de valorização dos recursos naturais, assim como os saberes locais podem ser articulados pela educação ambiental e modificar os modos de viver e compreender a natureza, seus limites, desafios e impedimentos, com um olhar de quem está inserido no ambiente, experimentando suas mutações e resistências às condições naturais.
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