Corantes alternativos e seguros para a coloração de fungos Micorrízicos Arbusculares
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0032Palavras-chave:
Corantes alimentares, Glomeromycota, Coloração micorrízica, Simbiose, Azul tripanoResumo
Diversas metodologias estão disponíveis para o estudo dos fungos Micorrízicos Arbusculares (MA). A maioria envolve a coloração de estruturas típicas de simbiose, com o uso de corantes como o Azul de Tripano, que pode ser prejudicial à saúde dos usuários (por exemplo, carcinógenos) e ao meio ambiente (por exemplo, poluentes). Com o objetivo de utilizar alternativas seguras para estudos dos fungos AM, foi feita uma comparação e análise do uso de corantes alimentares orgânicos industriais nas cores azul e vermelha (Arcólor®), o corante orgânico à base de Euterpe oleracea Mart. polpa (açaí) e o tradicional Azul de Tripano (controle), todos diluídos em vinagre comercial, para observação e quantificação das estruturas típicas da infecção micorrízica nas raízes de Vigna unguiculata L., Schizolobium amazonicum Huber ex Ducke, Zea mays L. e Brachiaria sp. Os resultados indicaram que os corantes orgânicos colorem visualmente as estruturas dos fungos AM. Porém, o corante alimentar azul é tão eficaz quanto o Azul de Tripano, além de ser uma boa opção no ensino de atividades que envolvem fungos MA, principalmente por apresentar menor risco à saúde dos usuários. Assim, apresenta-se um bom substituto para o corante sintético Azul de Tripano, baseado em uma metodologia eficaz, de fácil aplicação, baixo custo e segura para o estudo e ensino dos fungos AM.
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