Evapotranspiração potencial (ETp) e real (ETr) para diferentes usos da terra em uma bacia hidrográfica no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0010Palavras-chave:
Uso do solo, Balanço hídrico, EvapotranspiraçãoResumo
A evapotranspiração pode ser determinada por métodos diretos ou indiretos, sendo que sua verificação é realizada pela comparação com os dados medidos. Este estudo teve por objetivo determinar a evapotranspiração real (ETr) para diferentes usos da terra que compõe a paisagem agrícola da bacia hidrográfica do Ribeirão Concórdia, comparando com a evapotranspiração potencial (ETp). Os usos da terra analisados foram: agricultura, floresta nativa, pastagem e reflorestamento. A ETp foi estimada pelo método Penman-Monteith (FAO-56) a partir de dados de uma estação meteorológica de superfície, e a ETr determinada por equipamentos instalados em campo, como lisímetros volumétricos, calhas de escoamento superficial e interceptadores de precipitação abaixo do dossel vegetativo nas áreas de mata nativa e reflorestamento. A precipitação na região se mostrou desuniforme e com valores acima da precipitação regional, em função das chuvas orográficas ocorridas na região. A área de floresta nativa teve um volume de interceptação de 11,2% maior que a área de reflorestamento. As chuvas de até 6,5mm foram totalmente interceptadas pelo dossel vegetativo, enquanto no reflorestamento esse valor foi de apenas 2,1mm. O método de Penman-Monteith superestimou os valores de evapotranspiração em todos os usos da terra. O armazenamento de água no solo teve pouca variação em função do ciclo hidrológico ser um sistema dinâmico e entrar em equilíbrio ao longo do tempo. O escoamento superficial foi elevado nas áreas agrícola em função do manejo de solo adotado pelos produtores. O método do balanço hídrico se mostrou eficiente na determinação da ETr em uma escala de tempo decendial.
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