Biocarvão de caroço de açaí no desenvolvimento de mudas de paricá [Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby]
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0049Palabras clave:
Biocarvão, Açaí, Paricá, Resíduos Orgânicos, Recuperação de Áreas DegradadasResumen
No município de Belém há elevada produção de resíduos advindos do beneficiamento do caroço de açaí, em virtude deste fruto ser um produto que mobiliza o setor econômico da capital. Sabe-se que este resíduo pode servir como matéria-prima para a confecção de filtros no tratamento de água, na fabricação de alimentos à animais, na composição de artesanatos, além de servir como componente na preparação de substratos para desenvolvimento de plantas. Objetivou-se com este trabalho avaliar semanalmente o desenvolvimento de mudas de Paricá (Shizolobium amazonicum) em Latossolo Amarelo de textura média misturado em diferentes proporções com Biocarvão de Caroço de Açaí (BCA) por 40 dias. Os experimentos foram dispostos em casa de vegetação com delineamento inteiramente casualizado, totalizando dez tratamentos e quatro repetições. As variáveis analisadas foram altura da parte aérea (APA), diâmetro do coleto (DC), matéria seca da parte aérea (MSPA) e matéria seca de raiz (MSR). Os tratamentos constaram de diferentes proporções de solo e BCA (350°C). Os dados foram tratados e submetidos à análise de variância (ANOVA) (p<0,05) e comparados pelo teste t, por meio do software ASSISTAT Versão 7.7. Após 7 dias do transplantio das mudas, todos os tratamentos que continham biocarvão (350°C) tiveram suas bases do coletos queimadas e não se desenvolveram. o tratamento T3 (100% solo com calagem, sem adubação) proporcionou melhor desenvolvimento das mudas de Paricá, com maior crescimento em altura (23, 37 cm), diâmetro do coleto (3,89 mm), MSPA (1,68g), MSR (0,67g), MST (2,36g), assim como um índice de qualidade de Dickson (0,27) considerado adequado. Logo, verificou-se que o BCA não propiciou bom desenvolvimento nas espécies quando misturado ao solo.
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