Temperatura de superfície e uso e cobertura do solo em municípios da região metropolitana de Belém/PA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0018

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Temperatura, Uso do Solo, Belém, Qualidade Ambiental

Resumo

As formas de uso e cobertura do solo desordenadas resultam na intensa impermeabilização das cidades, além de provocar a intensificação das ilhas de calor. O geoprocessamento tem sido uma ferramenta primordial, com grandes avanços, para as etapas de levantamento e processamento de informações relacionadas a questões ambientais. O estudo tem como objetivo avaliar as alterações de temperatura de superfície terrestre e no uso e cobertura do solo nos anos de 2001, 2008 e 2018 nos municípios de Belém e Ananindeua/PA, com uso de imagens dos satélites Landsat 5 e 8. Para as análises foram confeccionados mapas de Uso e Cobertura do solo e de Temperatura da Superfície Terrestre (TST).  O tratamento e análise dos dados das imagens em todas as etapas foram realizados pelo software QGis 2.18. Constatou-se que não ocorreu variação classe de vegetação densa dos anos de 2001 a 2008, havendo mudança significativa apenas no ano de 2018. Em relação a classe vegetação secundaria, observou-se que de 2001 a 2018 ocorreu uma perda de 44% dessa classe. Quanto a classe área antropizada, observou-se um aumento de 62% nos anos avaliados, foi a classe onde ocorreu a maior evolução de área. Para a temperatura dos municípios em estudo observou-se que na região norte no ano de 2001, a temperatura era de no máximo 23°C, no entanto, no ano de 2018 apresentou valores superiores, variando de 20°C a 26°C. De acordo com os resultados, o aumento da urbanização nesses municípios metropolitanos vem se intensificando com o passar dos anos e invadido novas áreas, o que ocasiona um desequilíbrio ambiental cada vez maior nessas regiões. Assim, as ferramentas de geoprocessamento se mostram excelentes para o diagnóstico e a tomada de decisão no monitoramento da qualidade ambiental e do planejamento urbano da região.

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Biografia do Autor

Sarah Dias Azevedo, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduada em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela UFRA - Universidade Federal Rural da Amazônia, Campus Belém. Possui experiência na área de ciência do sol sendo bolsista de Iniciação Científica PIBIC/UFRA, desenvolvendo atividades no Laboratório de Ciências Ambientais (LCA/UFRA) durante o período de dois anos (2017-2019). Experiencia laboratorial em analise de solos e em geoprocessamento e sensoriamento remoto.

Lorena Fernanda Araújo Soares, Universidade Federal Rural da Amazônia

Mestranda em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Pará - UFPA. Pós - graduanda em Engenharia de Segurança do Trabalho - FACI WYDEN. Graduação em Engenharia Ambiental e de Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA. Técnica em Saneamento pelo Instituto Federal do Pará - IFPA. Técnica em Segurança do Trabalho pela Escola Técnica Deodoro de Mendonça.

Leandro Marques Torres, Universidade Federal Rural da Amazônia

Graduação em Engenharia Ambiental e Energias Renováveis pela Universidade Federal Rural da Amazônia (2015-2019). Experiência em análises físico-químicas e biológicas do solo e água, geoprocessamento, gestão de resíduos sólidos e recuperação de áreas degradadas. Conhecimento avançado em inglês e LIBRAS, assim como boa capacidade de comunicação oral e escrita.

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Publicado

2020-09-15

Edição

Seção

Geodésia, Cartografia e Sensoriamento Remoto