Estratégias de desenvolvimento da América Latina e do Caribe face à transição de paradigmas energético-ambientais

Autores

  • Fernando José Pereira da Costa Universidade de Santiago de Compostela
  • Manoel Gonçalves Rodrigues Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.6008/ESS2179-6858.2011.002.0001

Palavras-chave:

Economia Mundial, Estratégia de Desenvolvimento, Políticas Públicas, América Latina, Caribe

Resumo

A configuração da economia mundial passa, nos dias que correm, por uma profunda reorganização produtivo-tecnológica, cuja principal característica é a entrada em cena das economias emergentes da semi-periferia (Brasil, Rússia, Índia, China, dentre outras). A ascensão dessas economias deverá acarretar, a médio e longo prazos, uma redefinição em nível da Divisão Internacional do Trabalho e do relacionamento «núcleo orgânico central – semi-periferia - periferia», com impactos profundos quanto à hierarquização geopolítica da economia mundial. Esta mudança tenderá a ser mais intensa em razão da transição paradigmática ora vivida, em termos simultâneos e interativos, a nível energético e meio ambiental (paradigmas energético-ambientais), na qual se está a transitar do paradigma dos combustíveis fósseis para o paradigma das fontes renováveis de energia, que, simultaneamente, engendra e se insere numa nova perspectiva face ao uso final da energia, à utilização da base de recursos naturais e ao próprio modelo de desenvolvimento. É este o contexto no qual se insere hoje a América Latina e o Caribe, ou seja, simultaneamente confrontados por duas envolvências, a saber: o novo entorno hierárquico-hegemônico-geopolítico a caracterizar a economia mundial e a nova envolvência a ser representada pela transição energético-ambiental. Estas serão as duas realidades que passarão a condicionar as estratégias de desenvolvimento da América Latina e do Caribe.

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Biografia do Autor

Fernando José Pereira da Costa, Universidade de Santiago de Compostela

Mestre em Planejamento Energético Universidade Federal do Rio de Janeiro, e Doutor em Economia pela Universidade de Santiago de Compostela.

Manoel Gonçalves Rodrigues, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Possui graduação em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1983), mestrado em Engenharia Nuclear e Planejamento Energético pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987), doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Estadual de Campinas (1995), pós-doutorado em Transporte e Meio Ambiente pela Universidade da Califórnia (2001). É pesquisador e professor universitário com atuação nas áreas de políticas públicas, petróleo & gás natural, energia, economia, planejamento ambiental, transporte sustentável, ética e bioética, e gestão de negócios.

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Publicado

2011-10-22

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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