Níveis crescentes de biofertilizante de cabra no crescimento inicial da pimenta

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.003.0006

Palavras-chave:

Capsicum frutescens L., Insumo orgânico, Dedo-de-moça, Nutrição vegetal

Resumo

Os biofertilizantes têm sido utilizados na produção agroecológica com o objetivo de melhorar as condições de desenvolvimento das plantas. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da aplicação de biofertilizante no desenvolvimento inicial da pimenta malagueta (Capsicum frutescens L.). O experimento foi instalado e conduzido em condições de campo de outubro a dezembro de 2018, em Chapadinha, município do Maranhão. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com 4 tratamentos e 5 repetições. O experimento correspondeu à aplicação de biofertilizante nas concentrações T1: 0%, T2: 20%, T3: 40%, T4: 60% de biofertilizante caprino diluído em água. O biofertilizante caprino foi feito com 25 kg de esterco fresco de cabra, 200 g de cinzas e 500 g de bala brasileira chamada rapadura. Mudas com oito folhas definitivas foram transplantadas com uma distância de 0,8 x 1 m. A primeira aplicação do biofertilizante foi realizada 15 dias após o transplante e as seguintes aplicações do biofertilizante foram realizadas em intervalos de 10 dias até a coleta de dados. Aos 60 dias após o transplante, os dados para cada variável foram coletados. Observou-se que as variáveis ​​responderam bem ao biofertilizante, revelando aumentos significativos no crescimento e desenvolvimento da planta de pimenta. Recomenda-se 4 (quatro) aplicações de biofertilizante caprino com concentração entre 46% (460 ml L-1) a 48% (480 ml L-1) para obtenção de mudas de pimenta com boa qualidade fitotécnica, pois nesta faixa o os melhores resultados foram encontrados para a maioria das variáveis ​​analisadas.

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Biografia do Autor

Ramón Yuri Ferreira Pereira, Universidade Federal do Maranhão

Graduando em Agronomia pelo Centro de Ciências Agrárias e Ambientais (CCAA) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), onde foi bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq), através do subprojeto de pesquisa: Uso da manipueira como biofertilizante foliar na cultura da mandioca (Manihot esculenta Crantz). É membro Sênior do Grupo de Pesquisa em Fruticultura no Maranhão (FRUTIMA). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em fruticultura e produção vegetal, atuando principalmente nos seguintes temas: nutrição de plantas, produção de mudas e substratos regionais. 

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Publicado

2020-12-22

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