Teor de mercúrio em peixes do Nordeste brasileiro: uma revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.001.0019

Palavras-chave:

Mercúrio, Peixes, Contaminação de Alimentos

Resumo

Essa pesquisa consiste em uma revisão integrativa visando discutir sobre a concentração de mercúrio presente em peixes da região Nordeste do Brasil e identificar suas implicações na saúde. A revisão foi composta por seis etapas distintas: 1) elaboração a pergunta norteadora; 2) busca ou amostragem na literatura; 3) coleta de dados; 4) análise crítica dos estudos incluídos; 5) discussão dos resultados e 6) apresentação da revisão integrativa. A leitura dos títulos e resumos foi realizada de forma independente por dois revisores nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), ScienceDirect e buscador Google Acadêmico. A coleta de dados foi realizada entre Abril e Agosto de 2018, incluindo os termos mercúrio, peixe, concentração, Nordeste e Brasil para a busca.  Selecionou-se seis estudos observacionais. Os maiores níveis de Mercúrio (Hg) foram encontrados nas espécies S. cavalla (444,8 ± 519,9 ng/g-1), R. porosus (509 ng/g-1) e G. cirratum (500 ± 330 ng/g-1). Em quatro estudos incluídos nesta revisão verificou-se a concentração de Hg em peixes e sua relação com o comprimento e o peso. Concluiu-se que os peixes da região nordeste do Brasil apresentam, em média, concentrações totais de mercúrio abaixo do limite considerado seguro para consumo estabelecido pelas normas do Mercosul.

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Biografia do Autor

Sarah Lopes Rodrigues, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Nutrição na Universidade Estadual do Ceará (UECE) 

Renata Carmo de Assis, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (2001).
Pós-graduada em Gestão da Qualidade em Serviço de Alimentação (2009).
Graduada em Educação Física pelo Centro Universitário Fametro (2015).
Pós graduação em Musculação, Nutrição e Atividade Física.
Pós-graduada em Psicomotricidade.
Mestre em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (2018). 
Professora substituta da área de Alimentação Coletiva na UECE (2018-2019-2020).

Roberta Freitas Celedônio, Universidade Estadual do Ceará

Graduada em Nutrição pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia ? IFCE (2016). Na graduação foi monitora de bromatologia, participou do grupo de pesquisa de Ciência e Tecnologia de Alimentos (2014-2016), e realizou treinamento em serviço no Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes ? HM (2015). Especialista pelo Programa de Pós-graduação na modalidade de Residência em Assistência Hospitalar a Saúde, com ênfase em Diabetes pelo Hospital Universitário Walter Cantídio/ Universidade Federal do Ceará - UFC. Preceptora da Residência Multiprofissional em assistência em Diabetes - Hospital Universitário Walter Cantídio/UFC. Preceptora do Curso Bacharelado em Nutrição da Faculdade Metropolitana de Fortaleza - FAMETRO. Extensionista do Projeto Núcleo EM DIA (Núcleo Multiprofissional para estudos, Atenção integrada e Educação permanente em diabetes, obesidade, hipertensão arterial, dislipidemia e aterosclerose) do Hospital Universitário Walter Cantídio/UFC. Especialista em Saúde da Família pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) e em Nutrição Clínica e Esportiva pela Faculdade de Quixeramobim (UNIQ). Mestranda em Nutrição e Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Área de interesse para estudo/ pesquisa: Avaliação nutricional; Tecnologias educativas; Doenças crônicas não transmissíveis.

Ashley Brito Valentim, Universidade Estadual do Ceará

Graduanda do 5º semestre em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Bolsista IC-UECE 2020-2021 no projeto intitulado "Identificação dos Padrões Alimentares dos Integrantes da Polícia Militar do Estado do Ceará", sob orientação da Profa. Dra. Carla Soraya Costa Maia. Foi monitora bolsista da disciplina de Métodos de Análise de Alimentos, sob orientação da Profa. Dra. Claísa Andréa Freitas Rabelo. É membro do Laboratório de Análise de Alimentos e Micronutrientes (LAAM) e do Grupo de Estudo e Pesquisa em Micronutrientes e Doenças Crônicas (GMIC), ambos coordenados pela Profa. Dra. Carla Soraya Costa Maia. Além disso, possui interesse pela área de Nutrição Clinica, Pesquisa e Docência. 

Carla Soraya Costa Maia, Universidade Estadual do Ceará

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Estadual do Ceará (1994) e mestrado e doutorado em Nutrição Humana Aplicada pela Universidade de São Paulo. Realizou pós-doutorado em Química Analítica na UFC. Atualmente é professora associado da Universidade Estadual do Ceará. Atua no curso de Graduação em Nutrição, Mestrado em Nutrição e Saúde e Mestrado profissional em saúde da criança e do adolescente. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição Clínica, atuando principalmente nos seguintes temas: avaliação nutricional, selênio aplicado a medicina, selênio e zinco: avaliação nutricional. Biologia molecular aplicada avaliação de selênio, doenças crônicas não transmissíveis.

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Publicado

2020-09-15

Edição

Seção

Oceanografia Física, Química, Geológica, Biológica