Diagnóstico da qualidade da água do Rio Piracicaba e sua correlação com a urbanização

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.007.0026

Palavras-chave:

IQA, IGAM, Geoprocessamento, Coliformes, E. coli

Resumo

A qualidade da água no rio Piracicaba foi avaliada usando o banco de dados de 2007 a 2017 do Instituto de Gerenciamento de Água de Minas Gerais (IGAM) nas cidades de Rio Piracicaba, João Monlevade e Nova Era. O levantamento das áreas dos respectivos municípios foi realizado no sistema IDE-Sisema com um mapeamento para 2005 do IBGE e outro para 2015 do IBAMA. A qualidade da água do rio está na classe média de acordo com o cálculo do Índice de Qualidade da Água, IQA. Turbidez, Coliformes e E. coli tiveram a maior influência no sistema. As concentrações de E. coli no trecho monitorado estiveram acima do limite recomendado em 80% das amostras. O ponto RD026 foi classificado como mesotrófico e os pontos RD025 e RD029 como oligotróficos. A partir do ano de 2013 houve um incremento no total de nutrientes N e P. Os mapas gerados indicaram um aumento na área de 898,67ha em João Monlevade, 475,1ha em Rio Piracicaba e 171ha em Nova Era e o resultado foi inversamente correlacionado com a qualidade da água.

 

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Biografia do Autor

Ana Maria Moreira Batista, Universidade do Estado de Minas Gerais

Atualmente é professora da Universidade do Estado de Minas Gerais, Faculdade de Engenharia, Departamento de Recursos Naturais, Ciências e Tecnologia Ambiental. Possui graduação em Ciências Biológicas - Faculdades Metodistas Integradas Isabela Hendrix (2005), mestrado em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Minas Gerais (2009) e doutorado em Ecologia (Conservação e Manejo da Vida Silvestre) pela Universidade Federal de Minas Gerais (2013) e pós-doutorado pelo DESA(UFMG). Tem experiência na área de Microbiologia, com ênfase em Hidrobiologia, atuando principalmente nos seguintes temas: monitoramento da qualidade de água em reservatórios muito e pouco impactados, cianobactérias, fitoplâncton, indicadores bacteriológicos, cryptosporidium, giardia.

Tiago Antonio Figueiredo, Universidade do Estado de Minas Gerais

Possui ensino-medio-segundo-graupela Escola Estadual Professor Francisco Brant(2003). Atualmente é Agente de Pesquisa e Mapeamento do Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Tem experiência na área de Ciências Ambientais.

Adriano José de Barros, Universidade do Estado de Minas Gerais

Doutorando em Tratamento da Informação Espacial na PUC MINAS, Possui graduação em Geografia pela Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (2007) e Mestrado Profissional em Gestão Social, Educação e pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (2015). Atualmente é professor de Geoprocessamento da Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira e professor da Universidade do Estado de Minas Gerais- UEMG. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Mineração, Sustentabilidade ,Resíduos. Planejamento. Geoprocessamento , Meio Ambiente. 

Thales Adriel Alves da Silva, Universidade do Estado de Minas Gerais

Bacharel em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado de Minas Gerais, campus João Monlevade. Intercambista na AGH University of Science and Technology - Cracóvia, Polônia. Participou do movimento Empresa Júnior, atuando como Diretor Presidente na Sênior Consultoria Ambiental. Foi bolsista nos projetos de pesquisa: Mapeamento e diagnóstico das nascentes de João Monlevade; Avaliação do uso agrícola da escória de fluxo de soldagem em sistemas de produção de mudas e Diagnóstico da qualidade de água do Rio Piracicaba e sua correlação com a urbanização. Estagiou na Vigilância Sanitária de João Monlevade; Secretaria do Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e na Associação dos Trabalhadores da Limpeza e Materiais Recicláveis de João Monlevade. 

Victor Hugo Braga Pereira, Universidade do Estado de Minas Gerais

Possui ensino-medio-segundo-graupela Cesp Colégio de Estudos Supletivos(2011).

Alexandre Tulio Amaral Nascimento, Universidade do Estado de Minas Gerais

Biólogo (Universidade Federal de Viçosa, 2002), Mestre em Ecologia Aplicada (Universidade de São Paulo, 2008), Doutor em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre (Universidade Federal de Minas Gerais, 2014). Profissional sênior em coordenação de projetos e pesquisas nas áreas de Ecologia Aplicada, Conservação da Biodiversidade e Políticas Públicas Ambientais. Experiência nas áreas de Biologia da Conservação, Ecologia Aplicada e Programas Integrados de Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, além de prática didática e em consultorias na área ambiental. Professor e pesquisador da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Docente e orientador permanente do Programa de Mestrado Acadêmico em Ciências Ambientais da UEMG. 

Giovanna Ribeiro Araujo, Universidade do Estado de Minas Gerais

Graduanda em Engenharia Ambiental pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG e Acessora de Projetos na Empresa Jr. Sênior Consultoria Ambiental.

Luciene Alves Batista Siniscalchi, Universidade Federal de Lavras

Professora Adjunta do Departamento de Engenharia Ambiental (DAM) da Universidade Federal de Lavras (UFLA). Bióloga e mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto, Especialista em Gestão e Manejo Ambiental pela UFLA e doutora em Saneamento pelo Programa de Pós Graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Universidade Federal de Minas Gerais. Docente nos programas de Pós Graduação em: Tecnologias e Inovações Ambientais (PPGTIA, mestrado profissional) e Engenharia Ambiental (PPGEAMB, mestrado acadêmico). Áreas de atuação: microbiologia aplicada, microbiologia sanitária e ambiental, saneamento. Experiência e/ou interesse: Cultivo em batch de microrganismos metanotróficos e metanogênicos, bactérias N-DAMO, bactérias acidófilas, bioaerossóis, quantificação de nitrificantes/desnitrificantes, bactérias indicadoras de contaminação fecal, identificação e quantificação de microrganismos em esgoto e lodo de esgoto.

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Publicado

2020-08-10

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