Uso das técnicas de geoprocessamento no mapeamento dos focos de incêndio na microrregião da Serra do Teixeira/PB no período de 2014-2019

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.003.0037

Palavras-chave:

Geoprocessamento, Queimadas, Mapas de calor

Resumo

As queimada tem sido uma ameaça recorrente a biodiversidade em diversas regiões do mundo. Nas regiões semiáridas a utilização habitual do fogo como alternativa mais pratica e barata nas atividades agropecuárias tem se tornado um fator de risco quando não é feito o controle da extensão dessas queimadas, prejudicando os elementos da paisagem e fatores como a fertilidade do solo. O objetivo deste estudo foi demonstrar como as técnicas de geoprocessamento são eficientes na análise dos focos de incêndio em uma dada região. A coleta de dados no Portal do Monitoramento de Queimadas e Incêndios do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), permitiu a espacialização das informações e a determinação do raio de influência das amostras ao longo da microrregião da Serra do Teixeira/PB, no período de 2014 a 2019. Os resultados demonstram, uma análise satisfatória dos focos de incêndio identificados via satélite por meio do uso de técnicas de geoprocessamento e a relação direta de elementos topográficos e meteorológicos nas ações de prevenção e combate desses eventos. Desta forma, as geotecnologias se mostram ferramentas eficientes no monitoramento periódico das queimadas e na criação de um banco de dados que sirva como subsidio no planejamento e gestão territorial de áreas suscetíveis a determinados eventos adversos que tendem a gerar prejuízos socioeconômicos.

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Biografia do Autor

Priscilla Gomes Barbosa, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (2018), com experiência na área de Sensoriamento Remoto e Geoprocessamento. Participou do Programa Institucional de Voluntários de Iniciação Científica (PIVIC) e foi bolsista CNPq do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC). Foi monitora da disciplina de Hidraúlica Aplicada. Mestrado em andamento, em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba, pelo Programa de Pós Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental (PPGCTA), na linha de pesquisa, Qualidade de Sistemas Ambientais. Integra o grupo de pesquisa em sistemas de indicadores de sustentabilidade urbana, rural e ambiental.

José Fideles Filho, Universidade Estadual da Paraíba

Possui graduação em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba(1981), mestrado em Meteorologia pela Universidade Federal da Paraíba(1988) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal da Paraíba(1997). Atualmente é professor titular da Universidade Estadual da Paraíba e Pesquisador da Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária da Paraíba. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Meteorologia. Atuando principalmente nos seguintes temas:Temperatura do dossel, Reflectância, Índice de vegetação, Índice de área foliar.

Olávio Rocha Neto, Universidade Estadual da Paraíba

Bacharel em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande. Pós graduando em Geoprocessamento e Georreferenciamento pela Universidade Candido Mendes (2019). Mestrando em Ciência e Tecnologia Ambiental na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Foi monitor de Cálculo I (2016) e de Atributos Físicos e Químicos do Solo (2017). Atuou como pesquisador extensionista voluntário (PROBEX 2016). Ex Bolsista do projeto de pesquisa PIBIC (CNPQ). Tem experiência na área de, Recursos Hídricos, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.

Alan Barbosa Cavalcanti, Universidade Estadual da Paraíba

Graduado em Engenharia Civil (2012.2) pela Universidade Federal de Campina Grande. Mestre em Engenharia Civil e Ambiental (2013) pela Universidade Federal de Campina Grande. Graduado em Computação (2010.2) pela Universidade Estadual da Paraíba. Foi professor temporário do curso de Computação da Universidade Estadual da Paraíba. Trabalhou no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da JBR Engenharia com projetos de pavimentação e desenvolvimento de softwares. Atualmente é professor efetivo Mestre-A-T40 da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) - CCTS (Campus VIII - Araruna/PB). Linhas de pesquisas de Engenharia Civil voltada para Geotecnia, Pavimentação e Topografia. Conhecimento em Linguagem de Programação (Java), Desenvolvimento Mobile (Android), Banco de Dados, Computação Gráfica, Engenharia de Software, Planejamento e Gerência de Projetos e Métodos Numéricos.

Airton Gonçalves de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande

Técnico em Agropecuária pelo Instituto Federal de Ciências e Tecnologia Do Estado do Ceara (IFCE), Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Experiências profissionais nas instituições; Agencia de Defesa Agropecuária do Estado do Ceara (ADAGRI) atuando como técnico em agropecuária no regime de Bolsista de extensão da FUNCAP e Instituto de desenvolvimento do Trabalho (IDT) atuando como Instrutor de Aprendizagem e Treinamento Agropecuário. Atualmente mestrando em engenharia agrícola, area de concentração: construções rurais e ambiência, pela Universidade Federal de Campina Grande.

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Publicado

2020-04-06

Edição

Seção

Tecnologia, Modelagem e Geoprocessamento

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