Esforços da pesquisa brasileira sobre mineração e impactos ambientais: uma visão geral de cinco décadas (1967-2017)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0029

Palavras-chave:

Mineração, Tendências de Publicação, Lacunas do Conhecimento

Resumo

Objetivou nesse trabalho analisar as tendências e lacunas dos estudos sobre mineração e impactos ambientais no Brasil nas últimas cinco décadas (1967 - 2017) através de análise cienciométrica. A pesquisa ocorreu através de busca de trabalhos com combinações de palavras, nas bases de dados ISI Web of Knowledge (Thomson Reuters), Scopus Database (Elsevier) e Scielo (Scientific Electronic Library Online). Foram tabulados 550 trabalhos. Existe uma correlação forte positiva entre o número de trabalhos e ano de publicação (r= 0,827; p < 0,001), há um crescimento significativo de publicações ao longo dos anos. A maior parte dos estudos foram realizados em ambiente terrestre (solo) (32,99%). As principais abordagens dos estudos são análise físico/química (34,91%). Foi encontrado uma alta diversidade de periódicos que publicam trabalhos sobre mineração no Brasil (H’= 4.653), sendo Revista Escola de Minas (6,36%) o periódico com maior número de publicações. O estado com maior número de publicações foi Minas Gerais (16,43%). Os minérios mais relacionados aos estudos foram ouro (26,19%). Alteração da qualidade do solo (26,35%) têm sido o impacto mais estudado em trabalhos sobre mineração. A área de atuação dos pesquisadores com maior frequência de ocorrência foi Ciências Biológicas (43,27%). Avaliar as métricas de produção científica da área de mineração no Brasil, permitiu identificar as lacunas, fator que contribui para que possíveis novos pesquisadores possam vir a realizar estudos que contemplem essa temática, salientando a necessidade de se descentralizar as pesquisas dos maiores centros urbanos do país e expandi-las as demais localidades.

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Biografia do Autor

Sabrina Santos da Costa, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Interdisciplinar em Ciência e Tecnologia das Águas (2017) e Gestão Ambiental (2018) pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Foi bolsista no Programa Institucional de Bolsas de Extensão - Pibex/Ufopa. Tem experiência na área de Gestão Ambiental, com ênfase em Saneamento, Educação Ambiental e Projetos Socioambientais. Atualmente é Pós-Graduanda em Consultoria e Licenciamento Ambiental na Universidade Cândido Mendes (2018) e Mestranda em Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida (2019) na Universidade Federal do Oeste do Pará.

Leônidas Luiz Volcato Descovi Filho, Universidade Federal do Oeste do Pará

Professor Adjunto A, Universidade Federal do Oeste do Pará UFOPA (2017 - Atual). Pós-Doutorado com pesquisa em Geotecnologias e Recursos Hídricos UFSM (2017). Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Santa Catarina UFSC (2015). Mestre em recursos hídricos e saneamento ambiental UFSM (2009). Graduado em Geografia-bacharelado UFSM (2007). Pertence ao quadro permanente de professores do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar Sociedade, Ambiente e Qualidade de Vida/PPGSAQ/CFI/Ufopa. Pertence ao quadro de docentes do Curso de Bacharelado em Geologia/IEG/Ufopa, onde ministra as disciplinas: Hidrogeologia, Desenho Geológico, Fotogeologia e Sensoriamento Remoto. Atualmente coordena o projeto de pesquisa: Análise da vulnerabilidade intrínseca das águas subterrâneas à contaminação no Oeste do Pará (2017 - 2019). Pesquisador no grupo hidrogeologia LABHIDROGEO / Ufsm; Geologia e Recursos Naturais da Amazônia/IEG/Ufopa; Geotecnologias e Análise da Paisagem Universidade do Estado do Amazonas UEA e Interdisciplinar em Geologia Aplicada UFPA. Avaliador de Curso de Graduação do SINAES/INEP/MEC. Avaliador e revisor em periódicos. Apresenta experiência nas seguintes áreas/linhas: geografia física, geotecnologias, geologia e geomorfologia, hidrogeologia, geoprocessamento, sistemas de informações geográficas, cartografia, sensoriamento remoto, hidrologia, recursos hídricos e bacias hidrográficas.

José Max Barbosa de Oliveira Junior, Universidade Federal do Oeste do Pará

Doutor em Zoologia (ecologia e conservação), docente do Instituto de Ciências e Tecnologia das Águas da Universidade Federal do Oeste do Pará, Santarém, Pará, Brasil.

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Publicado

2020-02-27

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente