Estimativa da área foliar do meloeiro irrigado em função do número de folhas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2020.002.0010

Palavras-chave:

Modelagem, Análise de Crescimento, Área Foliar

Resumo

Dados de área foliar são comumente utilizados em diversos experimentos na agricultura, no entanto, geralmente, são determinados utilizando-se de equipamentos caros e análises destrutivas. Diversos métodos têm sido desenvolvidos para estimar a área foliar de folhas que comumente empregam medidas como comprimento e largura, entretanto, são métodos trabalhosos pelo fato de exigir que a medição seja feita de forma individual. Assim, o presente trabalho faz uso de uma relação de regressão para estimar de forma não destrutiva a área foliar do meloeiro, envolvendo apenas o número de folhas. O método foi testado em 5 cultivares de melão:  Melody (melão amarelo), Goldex (melão amarelo), pele-de-sapo, AF-646 (melão amarelo), Orange Flesh e Torreon (cantaloupe). Os valores de área foliar e número de folhas foram obtidos em pelo menos cinco épocas distintas durante o ciclo da cultura, totalizando 938 amostras. As equações ajustadas para cada cultivar foram comparadas pelo teste de identidade de modelo para se verificar a hipótese de nulidade de que as equações são iguais estatisticamente.  Para as 5 cultivares, os coeficientes de determinação (R2) entre a área foliar medida real e a área foliar estimada foram iguais ou maiores a 0,9. Assim, a relação encontrada apresenta-se como uma ferramenta promissora  para pesquisas que exigem estimativas não destrutivas precisas da área foliar de meloeiros.

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Biografia do Autor

Celsemy Eleutério Maia, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (1995), mestrado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Viçosa (1999) e doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2005). Atualmente é professor Associado da Universidade Federal Rural do Semi Árido. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, petróleo, modelagem, software e salinidade.

José Mariano da Silva Neto, Universidade Federal de Campina Grande

Bacharel (2016), Mestre (2018) e doutorando em Engenharia Química pela Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). Desenvolve pesquisas junto ao Laboratório de Engenharia Bioquímica da UFCG na área de processos biotecnológicos com ênfase na produção de bioprodutos a partir de materiais lignocelulósicos. Realizou um intercâmbio pelo Programa Ciência sem Fronteiras na Florida State University (FSU), Tallahassee - Estados Unidos. Durante um ano letivo, fez um curso intensivo de inglês no Center for Intensive English Studies e cursou disciplinas do curso de engenharia química na mesma instituição. Atualmente é Técnico de Laboratório Área Química da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA).

Ana Quézia Carvalho Braga, Universidade Federal Rural do Semi-Árido

Atualmente estudante do curso de Engenharia Agrícola Ambiental na Universidade Federal Rural do Semi-Árido.

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Publicado

2020-02-27