Estudo da adsorção com casca de soja tratada quimicamente com NaOH para remoção de corantes têxteis
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.005.0015Palavras-chave:
Biossorvente, Resíduos Agroindustriais, Corante Reativo, Tratamento químicoResumo
As atividades da indústria têxtil geram efluentes contendo alta carga química, devido à presença de corantes tóxicos, causando contaminação da água. A adsorção é uma técnica promissora para a remoção de corantes efluentes, no entanto, são necessários estudos para procurar materiais adsorventes alternativos, visando baixo custo e eficiência na remoção. O casco da soja (Glycine max) é um resíduo agroindustrial amplamente gerado no Brasil, mas sua aplicação é apenas para ração animal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de adsorção do casco de soja tratado quimicamente com hidróxido de sódio (NaOH) na remoção do corante azul reativo 5G. O biossorvente foi submetido ao tratamento com NaOH em diferentes concentrações (0,01, 0,1 e 0,5 mol L-1), influência da temperatura (30, 40 e 50 ºC), velocidade de rotação (30, 60 e 90 rpm) e pH (1 a 11 ) foi verificado. As isotérmicas de cinética e equilíbrio foram realizadas utilizando as melhores condições obtidas nos testes preliminares, e os dados experimentais ajustados aos modelos teóricos descritos anteriormente na literatura. As variáveis estudadas indicaram que a maior remoção (cerca de 88%) ocorreu nas condições de 0,01 mol L-1 de NaOH, 50 ºC, 90 rpm e pH 2. Na cinética, observou-se que o equilíbrio foi alcançado em cerca de 240 min, com o melhor ajuste do modelo de pseudo-segunda ordem. Nas isotermas, o modelo de Langmuir prediz melhor os dados experimentais, prevendo uma capacidade máxima de adsorção de 16,46 mg g-1. O casco de soja foi eficaz na remoção de corantes em solução aquosa; no entanto, o tratamento com NaOH não apresentou melhora relevante na capacidade adsortiva.
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