Qualidade dos sedimentos em áreas alagadas de veredas rurais e urbanas

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.004.0020

Palavras-chave:

Intervenções antrópicas, Metais pesados, Quimiometria

Resumo

As veredas, uma fitofisionomia encontrada no Cerrado responsável pela manutenção de cursos d’água de bacias hidrográficas, são consideradas áreas de preservação permanente. Portanto, seus limites, vegetações naturais e qualidade dos recursos devem ser preservados. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade dos sedimentos em cinco áreas alagadas de veredas na região de Uberlândia (MG), sendo três rurais e duas urbanas, por meio da análise de dezoito elementos metálicos. Os elementos avaliados foram importantes para a análise de qualidade, pois através dos métodos estatísticos utilizados foi possível diferenciar as áreas alagadas com base na composição química dos sedimentos. As alterações no uso e ocupação do solo decorrentes de atividades antrópicas, foram um dos principais fatores na diferenciação das características dos sedimentos dentre as veredas monitoradas. A área com maior quantidade de elementos em não conformidade com as legislações vigentes foi uma das veredas urbanas. O cádmio, cromo, cobre e zinco foram os metais encontrados em concentrações acima dos valores de referência de qualidade estabelecidos em Minas Gerais. Esse estudo também mostrou que as veredas com mais intervenções, exercem maior pressão na qualidade dos sedimentos do que nos ambientes preservados.

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Biografia do Autor

Rudmir Rogério de Camargo Faxina, Universidade Federal de Uberlândia

Pós-Graduando em Engenharia de Saúde e Segurança do Trabalho. Mestre em Qualidade Ambiental e Engenheiro Ambiental pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Tecnólogo em Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Faculdade de Tecnologia de Jahu. Publicou trabalhos em periódicos com ênfase em Ciências Ambientais. Realizou trabalhos voluntários em unidades de conservação e possui experiência como consultor em sustentabilidade nos seguimentos: agrícola, industrial, telecomunicações, educacional, comercial e de turismo e hotelaria. Também atuou como analista ambiental com programas de gerenciamento de resíduos sólidos, planejamento e conservação ambiental, levantamentos de impactos ambientais, análises físico-químicas de água, efluente e solo, além de mapeamentos e planejamento ambiental de bacias hidrográficas com softwares de CAD e SIG. Participou de equipes multidisciplinares em processos de licenciamento ambiental, projetos de drenagem pluvial, abastecimento de água e esgotamento sanitário.

Ednaldo Carvalho Guimarães, Universidade Federal de Uberlândia

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (1990), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (1993) e doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (1999). Atualmente é Professor Titular da Faculdade de Matemática - Universidade Federal de Uberlândia (FAMAT/UFU). Ministra disciplinas da área de Estatística para cursos de graduação e de pós-graduação da UFU desde 1996. Foi Diretor da FAMAT/UFU no quadriênio 2008- 2012. Tem experiência na área de Estatística Aplicada, com ênfase em Geoestatística, atuando principalmente nos seguintes temas: semivariograma, geoestatística, krigagem, variabilidade espacial e amostragem. 

Sueli Moura Bertolino, Universidade Federal de Uberlândia

Bacharel e licenciada em Química pela Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto, MG .Doutora em Engenharia de Materiais, sub-área - Bio&Hidrometalurgia, pela Rede Temática em Engenharia dos Materiais - UFOP - CETEC - UEMG, Univesidade Federal de Ouro Preto. Atualmente é professora adjunto do curso de Engenharia ambiental do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia atuando nas seguintes áreas: i) Qualidade da água; ii) Caracterização e tratamento de águas residuárias, iii) Tratamento de efluentes industriais por processos anaeróbios. iv) Redução biológica de sulfato. Bacharel e licenciada em Química pela Universidade Federal de Viçosa; Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto e Doutora em Engenharia de Materiais pela Univesidade Federal de Ouro Preto. Atualmente é Professora do curso de Engenharia ambiental e do Programa de Pós-Graduação em Qualidade Ambiental do Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

2019-09-04

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente