Crescimento do milho em resposta à rizobactérias, molibdênio e nitrogênio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.004.0013

Palavras-chave:

Zea mays, Microrganismos diazotróficos, RPCPs, Coinoculação, Fertilizantes químicos

Resumo

Bactérias como Azospirillum brasilense e Rhizobium tropici apresentam potencial para melhorar o desempenho agronômico do milho em função de sua atividade diazotrófica e, também por atuarem como rizobactérias promotoras do crescimento de plantas. Além disso, o uso destas espécies microbianas pode ampliar os benefícios isolados e combinados do molibdênio e nitrogênio aplicados por ocasião da semeadura. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos isolados e combinados de Azospirillum brasilense, Rhizobium tropici, molibdênio e nitrogênio no crescimento do milho AG 1051. O experimento foi conduzido em casa de vegetação seguindo-se o delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2x2x2, com 5 repetições, considerando a ausência e presença de Azospirillum brasilense, Rhizobium tropici e molibdênio nas sementes e nitrogênio no solo. No pendoamento foi avaliada a altura da planta, diâmetro basal do colmo, o nitrogênio acumulado na parte aérea e as massas secas da parte aérea, raízes e total. Foi observado maior crescimento do milho devido à adubação nitrogenada. Também se verificou que a inoculação de Azospirillum brasilense nas sementes potencializou o efeito da adubação nitrogenada em incrementar a quantidade de nitrogênio acumulada na parte aérea das plantas. Além disso, esta variável foi aumentada devido à coinoculação das rizobactérias associada à adubação molíbdica.

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Biografia do Autor

Angelita Aparecida Coutinho Picazevicz, Instituto Federal de Rondônia

Doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Federal do Acre (2017). Mestrado em Educação Agrícola pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2013), com graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Rondônia (2009). Atualmente é professora do ensino básico, técnico e tecnológico do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Rondônia. Atua na linha de pesquisa Solos, com enfase em biologia do solo.

Jorge Ferreira Kusdra, Universidade Federal do Acre

Possui graduação em Engenharia Agronômica e em Matemática pela Universidade Federal do Acre e pós-graduação (Mestrado em Ciência do Solo e Doutorado em Produção Vegetal) pela Universidade Federal do Paraná. Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Acre, atuando no Curso de Graduação em Engenharia Agronômica e no Programa de Pós-graduação em Produção Vegetal (Cursos de Mestrado e Doutorado) nas áreas de Estatística Experimental, Metodologia Científica e Biologia do Solo.

Andréia de Lima Moreno, Universidade Federal do Acre

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Faculdade São Lucas (2007), mestrado em Ciência, Inovação e Tecnologia para a Amazônia pela Universidade Federal do Acre (2014) e doutorado em Produção Vegetal também pela Universidade Federal do Acre (2019). Atua principalmente na área de Biologia do Solo desenvolvendo pesquisas relacionadas a organismos e processos biológicos do solo bem como suas aplicações agrícolas e biotecnológicas. 

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Publicado

2019-09-04

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente