Preferência de Atta sexdens rubropilosa Forel (1908) (Hymenoptera: Formicidae) por espécies e híbridos de eucalipto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.004.0002

Palavras-chave:

Eucalyptus spp., Formigas cortadeiras, Forrageamento, Povoamento florestal

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar a preferência de Atta sexdens rubropilosa Forel (1908) por diferentes espécies e híbridos de eucalipto, provenientes de diferentes localidades do estado do Mato Grosso. Foram coletadas amostras foliares de 21 tratamentos plantados nos municípios de Itiquira, Santa Rita do Trivelato e Sinop. Os testes de atratividade foram feitos em campo no município de Cuiabá (MT). Para os testes de atratividade, foram utilizadas placas de alumínio numeradas, sendo que cada espécie, clone ou híbrido foram considerados como tratamento. Em cada placa de alumínio, foram colocados 25 discos foliares de cada tratamento e as placas foram dispostas ao longo do carreador ativo dos formigueiros, sendo quatro repetições por tratamento. A atratividade foi avaliada, determinando-se a quantidade de discos foliares transportados dos tratamentos. As saúvas apresentaram maior preferência foliar pelos híbridos Eucalyptus urophyla x Eucalyptus grandis (urograndis). Eucalyptus camaldulensis e Corymbia citriodora foram as espécies com menor preferência, podendo afirmar que espécies seminais apresentam menor preferência de carregamento pelas formigas em comparação com as clonais. As regiões onde os eucaliptos foram plantados afetam na preferência de carregamento foliar pelas formigas, sendo os situados em Santa Rita do Trivelato os que apresentaram maior preferência de carregamento.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Joilson Onofre Pereira dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso

Trabalha atualmente com projetos de reflorestamento e atividades afins. Tem experiência em Licenciamento Ambiental, Mensuração e Inventário Florestal, Colheita e Transporte, Projetos Silvipastoris, Serrarias e Recursos Florestais.

Otávio Peres Filho, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade de São Paulo (1976), mestrado em Entomologia pela Universidade de São Paulo (1984) e doutorado em Ciência pela Universidade de São Paulo (1990). Atualmente é professor Titular da Universidade Federal de Mato Grosso. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Proteção Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: eucalipto, teca, levantamento e monitoramento de pragas florestais, determinação de danos e controle de pragas florestais. 

Marcelo Dias de Souza, Universidade de Cuiabá

Possui graduação em Engenharia Florestal com Mestrado em Ciências Florestais e Ambientais pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), possui Doutorado em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Paraná (UFPR). Tem experiência na área de Manejo Florestal e Silvicultura, com ênfase em Proteção Florestal. Atuando principalmente no seguinte tema: Direito ambiental; ecologia e biodiversidade de insetos e vetores coletados em fragmentos ambientais. Atualmente professor universitário e ministrando aula para graduação e pós-graduação (stricto sensu). 

Alberto Dorval, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Mato Grosso (1982), mestrado em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa (1994) e doutorado em Ciências Biológicas (Entomologia) pela Universidade Federal do Paraná (2002). Atualmente é professor associado II, da Universidade Federal de Mato Grosso, responsável pelas disciplinas Manejo de Fauna Silvestre e Manejo de Parques e Áreas Silvestres desde 2007, junto ao curso de Graduação em Engenharia Florestal/UFMT. Professor permanente do curso de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais/FENF/UFMT. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Proteção Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecologia de Insetos, Biologia e Ecologia de Coleobrocas Florestais, Monitoramento de Insetos Florestais(Uso de Armadilhas). 

Lilian Guimarães de Favare, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2007), mestrado e doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2013). Atualmente é bolsista de Pós doutorado pela Capes, vinculada como pesquisadora da Universidade Federal de Mato Grosso no Departamento de Pós graduação em Ciências Florestais e Ambientais. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Solos de Florestas Plantadas.

Downloads

Publicado

2019-09-04