Deslocamento da oferta do MDF brasileiro no período de 2008-2017

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.003.0001

Palavras-chave:

Economia florestal, painéis aglomerados, indústria florestal, florestas plantadas

Resumo

Desde meados de 2006 o MDF se destaca na competitividade de mercado, principalmente no Brasil e China, isso se deve ao baixo custo de produção e de matéria prima de florestas plantadas. A principal matéria-prima dos painéis brasileiros são provenientes das florestas plantadas de pinus e eucalipto, localizadas principalmente nas regiões sul e sudeste do país, e dos painéis produzidos no Chile, Espanha, EUA e Canadá, são os resíduos de madeira de outros processos industriais. O objetivo deste trabalho foi analisar a oferta do MDF brasileiro em um horizonte de dez anos. O estudo foi baseado nos dados de produção e exportação de painéis de MDF do Brasil, referente ao período de 2008 a 2017, disponível no site da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO. O cálculo das taxas geométricas de crescimento foi realizado pelo software GRETL, no qual o tempo foi utilizado como regressor e os dados de preço e produção como variável dependente, sendo estabelecido estatisticamente, por regressão linear simples. Os deslocamentos da demanda e da oferta ocorrem em função de todos os fatores mercadológicos, exceto o preço, independentemente de serem conhecidos ou mensurados. Demonstrando quanto um determinado mercado estaria disposto a consumir ou ofertar a mais ou a menos de um produto sem alteração do preço. O comportamento do preço do MDF brasileiro no período analisado demonstrou uma taxa de crescimento negativa com -9,16. Verificou-se que em 2008 apresentou valor de U$ 354,97/M³ e até 2011 apresentou uma valorização em seu preço, porém a partir de 2013 observou-se uma desvalorização do preço chegando a U$ 211,19/M³ em 2017. Verificou-se aumento da quantidade produzida no período amostrado, combinado a queda de preço ambos significativos a 5% de probabilidade. A oferta do MDF brasileiro apresentou dessa forma deslocamento dominante para a direita no período de 2008 a 2017

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Biografia do Autor

Douglas Valente de Oliveira, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Ciências Agrarias (2018) e Engenharia Florestal (2019) pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal e melhoramento florestal.

Rommel Noce, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Administração pela Universidade Federal de Viçosa (2000), mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2005) e doutorado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2009). Atualmente é professor associado da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Manejo Florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: economia florestal, administração florestal, mercado internacional e indústria de madeira serrada.

Juliana Mendes de Oliveira, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado em Ciência Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2006) e doutorado em Ciência e Tecnologia da Madeira pela Universidade Federal de Lavras (2010). Atualmente é professora Associada da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais, com ênfase em Construções rurais, Tecnologia da madeira e Ergonomia e segurança no trabalho florestal, atuando principalmente nos seguintes temas: tecnologia da madeira, ergonomia, segurança do trabalho, produção moveleira e construções rurais.

Laura Fernanda de Lima Lobato, Universidade Federal do Oeste do Pará

Bacharela Interdisciplinar em Ciências Agrárias, Acadêmica do 10º semestre de Engenharia Florestal , Estagiária voluntária no Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)

Silmara Ribeiro Leal, Universidade Federal do Oeste do Pará

Acadêmica do 8º período de Engenharia florestal na Universidade Federal do Oeste do Pará

Jobert Silva da Rocha, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Diocesano São Francisco(2013). Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal.

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Publicado

2019-07-17