Comportamento cronológico do fator de forma artificial do Pinus caribaea var. hondurensis em sítios Amazônicos
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0003Palavras-chave:
Análise de Tronco, Amazônia Central, ReflorestamentoResumo
Atualmente, as atividades de reflorestamento estão cada vez mais consolidadas e difundidas no Brasil, especialmente por conta de seus benefícios ambientais, sociais e econômicos. Dessa forma, em um contexto associado ao uso do solo na Amazônia Central brasileira, a prática de reflorestamento torna-se ainda mais atrativa, pois além de importantes ganhos ecológicos relacionados a conservação florestal e restauração de áreas degradadas, incluem vantagens financeiras com programas de restauração e estoque de carbono atmosférico. No entanto, para implementação de reflorestamentos em larga escala nessa região necessita-se de pesquisas sobre a seleção de espécies promissoras que sejam adaptáveis as condições ambientais locais. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a evolução do fator de forma artificial para a espécie Pinus caribaea var. hondurensis em diferentes classes de idades e sítios em plantios experimentais instalados na Amazônia Central. Com isso, busca-se acessar novas informações a respeito do potencial silvicultural da espécie para região, tendo em vista que o conhecimento da variável fator de forma é fundamental para determinar padrões de crescimento de árvores e rendimentos de povoamentos florestais. Nesse sentido, foram amostrados oito indivíduos pertencentes a dois povoamentos experimentais, de modo que os fatores de formas artificiais foram obtidos a partir das reconstituições das variáveis dendrométricas pela técnica de análise de tronco completa. Os povoamentos avaliados localizam-se na Reserva Florestal do Palhão (RFP) e Estação Experimental de Curuá-Una (EECU), apresentando 46 e 50 anos, respectivamente. A evolução cronológica do fator de forma das árvores apresentou um padrão decrescente, destacando que nas idades iniciais apresentaram tendência a menor conicidade. A análise de variância fatorial demonstrou que o fator de forma da espécie não é influenciado pela interação entre as áreas estudadas (RFP e EECU) e as classes de idade (1, 2, 3 e 4), no entanto, quando avaliadas separadamente, a variável classe de idade mostrou diferença significativa. Portanto, os fatores de forma observados entre os 5 e 15 anos (0,73 para a EECU e 0,69 para a RFP) apresentaram-se estatisticamente superiores aos observados às demais classes de idade. Estes resultados em comparação aos obtidos pela mesma espécie em outras regiões do Brasil demonstram que, em sítios amazônicos, o fator de forma do Pinus caribaea var. hondurensis mostra-se promissor para atividades silviculturais.
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