Levantamento quantitativo e caracterização dendrológica de árvores no campus Tapajós da Universidade Federal do Oeste do Pará

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2019.001.0025

Palavras-chave:

Dendrologia, Campi universitários, Frequência relativa, Potencial invasor

Resumo

O estudo objetivou avaliar o componente arbóreo em áreas de convívio comum no campus Tapajós da UFOPA, através da caracterização dendrológica dos indivíduos. Foram selecionadas as árvores com DAP (diâmetro a altura do peito) igual ou maior a 10 cm que foram demarcadas com plaquetas numeradas, identificadas in loco e em casos em que a identificação não foi possível coletou-se material botânico para consulta à literatura. Foram calculadas as frequências absolutas e relativas. Foram levantados 852 indivíduos distribuídos em 31 famílias botânicas, 62 gêneros e 76 espécies. A família Fabaceae com a maior abundância de espécies (21), a família Anacardiaceae maior abundância de indivíduos (147) e o Protium heptaphyllum foi a espécie mais abundante (103). Os caracteres dendrológicos mais ocorrentes foram fuste inclinado (42), forma circular (64), base reta (51), ritidoma rijo (59) de cor cinza (30) e aparência escamosa (13). Casca interna de cor laranja escuro (19), com odor (57), sem oxidação (49) e sem exsudatos (48). Alburno amarelo intenso (25). Folhas simples (36), filotaxia alterna espiralada (40), consistência cartácea (33), sem odor (47) e presença de apêndices e outros elementos (49). Concluiu-se que há riqueza de espécies no campus, porém a concentração de indivíduos em poucas espécies denota baixa heterogeneidade à vegetação

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Biografia do Autor

Andressa Jaqueline Viana de Souza, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Dendrologia e Botânica.

Cristina Aledi Felsemburgh, Universidade Federal do Oeste do Pará

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Viçosa (2003), mestrado em Ciências de Florestas Tropicais pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2006) e doutorado em Ecologia Aplicada pela Universidade de São Paulo (2009). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Oeste do Pará. Tem experiência na área de Recursos Florestais, com ênfase em Ecofisiologia vegetal.

Vanessa Leão Peleja, Universidade Federal do Oeste do Pará

Engenheira Florestal, com Mestrado em agronomia pela Universidade Federal Rural da Amazônia e doutoranda da Universidade Federal do Oeste do Pará. Experiência na área de germinação de sementes, produção de mudas, fenologia de plantas, entre outras atividades desenvolvidas durante a graduação. Atua nas áreas de nutrição mineral de plantas, bioquímica e fisiologia vegetal e manejo do solo.

Samuel Alves de Souza, Universidade Federal do Oeste do Pará

Graduando no curso de Ciência da Computação pelo Instituto de Engenharia e Geociências (IEG) da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). Integrante do grupo de pesquisa BRAMA (Biogeofisica Da Região Amazônica e Modelagem Ambiental) através de Bolsa de Iniciação Cientifica PIBIC/CNPq, atuando principalmente nos seguintes temas: Instrumentação Meteorológica, Rede de Sensores Sem Fio, IoT.

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Publicado

2019-06-20

Edição

Seção

Planejamento, Gestão e Políticas Públicas Ambientais

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