Influência do biodiesel e do diesel de soja na corrosão do aço carbono SAE 1020

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.008.0014

Palavras-chave:

Biodiesel, Aço carbono SAE 1020, Corrosão

Resumo

A demanda nacional por biodiesel está crescendo consideravelmente e estudos têm comprovado que o biodiesel se apresenta capaz de desencadear processos corrosivos em peças metálicas. Este trabalho tem como objetivo avaliar a taxa de corrosão do aço carbono SAE 1020 por perda de peso após envelhecimento acelerado em amostras de biodiesel de soja (B100) e em diesel com adição de 5% de biodiesel (B5 S500) à temperatura de armazenamento (25 ° C) e temperatura ambiente (100 ° C), por um período de 10 dias consecutivos. As amostras de aço carbono SAE 1020 (12,5 x 75 x 3 mm) foram retiradas da mesma placa de aço, lixadas, limpas e desengorduradas sequencialmente com álcool 98% e 100% acetona e submetidas a banho ultrassônico em 100% de acetona por 180 segundos. Após o ensaio de corrosão a 25 ° C e 100 ° C, observou-se a formação de depósitos de corrosão nas lâminas de aço carbono SAE 1020, nos casos das amostras de biodiesel de soja (B100) e diesel (B5 S500). Após o teste a 100 ° C, também foi observada uma mudança de cor, no caso das amostras de biodiesel de soja (B100). A taxa de corrosão do aço carbono SAE 1020, submetida ao biodiesel de soja (B100) e ao diesel (B5 S500), aumentou com a temperatura, sendo mais pronunciada nos corpos-de-prova submetidos ao teste de corrosão com biodiesel de soja (B100).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Guimarães Pereira, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Gama Filho (1982), mestrado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Engenharia Mecânica pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1992). Atualmente é Professor Titular do Departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de Reologia, Energia e Meio Ambiente, atuando principalmente nos seguintes temas: caracterização reológica e físico-química de materiais, obtenção e caracterização de biocombustíveis, geração de energia e avaliação de emissões utilizando biocombustíveis, aproveitamento de biomassas e resíduos e energia solar.

João Octávio Caranzano Moraes, Universidade Federal Fluminense

Biólogo (Bacharelado e Licenciado pela Universidade Federal Fluminense), Mestre em Engenharia de Biossistemas com ênfase em Energia e Meio Ambiente (Universidade Federal Fluminense). Experiência com produção de biodiesel a partir de microalgas (Biotecnologia, CENPES - PETROBRÁS e Laboratório de Cultivo e Fisiologia de Microalgas - UFF). Participante da reformulação do Plano de Manejo do Parque Nacional do Itatiaia. Estudante de mobilidade luso brasileira da Universidade do Porto - Portugal, com estágio no Centro de Interpretação e Monitorização Ambiental de Matosinhos. Professor das disciplinas de Botânica I, Botânica II, Química Ambiental e Tópicos Especiais em Biologia do curso de Ciências Biológicas da Associação Educacional Dom Bosco. Professor de Biologia em cursos pré-vestibulares. Áreas de pesquisa com atuação recente: Etnobotânica; Energia e Meio Ambiente (Biocombustíveis e biogás) e Prevenção e Conservação de Resíduos.

Juan Manuel Pardal, Universidade Federal Fluminense

Possui graduação em Engenharia Mecânica - Universidad Tecnológica Nacional da Argentina (2002), mestrado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (2004) e Doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal Fluminense (2009). Atualmente é Professor Associado I da UFF - Universidade Federal Fluminense, atuando no Departamento, no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e no Mestrado Profissional em Montagem Industrial, assim como no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e Tecnologia de Materiais do CEFET-RJ. Atualmente exerce atividades de coordenação dos Laboratórios de Ensaios Não Destrutivos (LENDE), Montagem Industrial e Soldagem (LAMIS) e de Ensaios Mecânicos (LEM) da UFF. Tem experiência na área de Engenharia de Materiais e Metalúrgica, com ênfase na soldagem e caracterização de metais e ligas, atuando principalmente nos seguintes temas: aços inoxidáveis duplex, aços maraging, propriedades mecânicas, resistência à corrosão de ligas, propriedades magnéticas e modelagem em ligas endurecíveis por precipitação.

Downloads

Publicado

2019-05-14