Uso do planejamento experimental visando avaliar o efeito da razão C/N e N/P na cinética de crescimento de uma cianobactéria

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.007.0020

Palavras-chave:

Aphanothece microscopica Nägeli, C/N, N/P

Resumo

A Aphanothece microscopica Nägeli é uma cianobactéria com capacidade de crescer em efluentes provenientes de atividades industriais, explorando seus mecanismos auxiliares como a respiração para remover os nutrientes dos efluentes e gerar bioprodutos com valores agregados. O presente trabalho visa contribuir para a otimização da razão C/N e N/P no efluente de laticínio permitindo avaliar o efeito destes elementos na cinética de crescimento da Aphanothece microscopica Nägeli. Os cultivos da cianobactéria foram conduzidos no efluente de laticínio em um biorreator heterotrófico, sob as condições de concentração celular inicial de 200 mg L-1, pH inicial 7,6, temperatura de 30 ºC, aeração contínua e ausência de luminosidade. Realizou-se um planejamento experimental fatorial (32), com os fatores: C/N (20, 40, e 60) e N/P (5, 10, 15). O ajuste das razões C/N e N/P foi realizado tomando como base as relações DQO/N-NTK e N-NTK/P-PO4-3 previamente determinadas no efluente. A razão C/N foi ajustada com glicose e a N/P com fosfato dissódico. O cultivo da Aphanothece no efluente com as razões C/N 20 e N/P 10, obtiveram os melhores valores cinéticos com concentração celular máxima de 1045 mg. L-1, velocidade máxima específica de crescimento de 0,250 h-1, tempo de geração de 2,77 h e tempo de batelada para atingir a máxima concentração celular de 6h

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Biografia do Autor

Thais Magalhães Possa, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Engenharia Sanitária e Ambiental, Mestranda em Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL - Brasil). 

Gustavo Holz Bracher, Universidade Federal de Pelotas

Engenheiro Ambiental e Sanitarista, formado pela Universidade Federal de Pelotas (2015). Possui mestrado acadêmico em Engenharia Ambiental, pela Universidade Federal de Santa Maria (2018).

Adriana Gonçalves da Silva Manetti, Universidade Federal de Pelotas

Graduada em Engenharia de Alimentos, Mestre e Doutora em Engenharia e Ciência de Alimentos pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG-Brasil). Atualmente Profa. Adjunta - DE, Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL).Vem trabalhando na área de ciências ambientais no tratamento biológico e químico de efluentes agroindústrias e reuso de água residuária utilizando cianobactérias e coagulantes.

Vanessa Sacramento Cerqueira, Universidade Federal de Pelotas

Possui Graduação em Engenharia de Alimentos pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande-FURG (2004), Mestrado em Engenharia e Ciência de Alimentos pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande-FURG (2007), Doutorado em Microbiologia Agrícola e do Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (2011) e Pós-Doutorado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul-UFRGS (2012). Atualmente é Professora Adjunta no Centro de Engenharias da Universidade Federal de Pelotas-UFPel concursada na área de Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Sólidos. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos e na área Ambiental atuando principalmente nos seguintes temas: microbiologia ambiental, compostagem, bioprocessos, reaproveitamento de resíduos industriais, produção de biossurfactantes e biorremediação de áreas contaminadas.

Claudia Fernanda Lemons Silva, Universidade Federal de Pelotas

Possui graduação em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo (1995), mestrado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas (1999) e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003), Pós doutorado Laboratório de Processos de Separação e Reação- SLRE/LCM, Bragança, Portugal; Laboratório de Desenvolvimento de Bioprocessos- LADEBIO, Escola de Química, UFRJ. Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Pelotas. A partir de 2006 atuou nos cursos de Engenharia de Energias Renováveis e Ambiente e atualmente nos cursos Engenharia Ambiental e Sanitária e Engenharia Agrícola nas disciplinas na área de biomassa e energias renováveis.

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Publicado

2018-09-24

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente