Determinação de metais em águas de abastecimento público: um estudo de caso, município de Ouro Preto/MG

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2018.004.0016

Palavras-chave:

água para consumo humano, saúde pública, metais, fluorescência de raios-X por reflexão total

Resumo

Ao longo das últimas quatro décadas a preocupação com a qualidade da água para consumo humano vem ganhando destaque no Brasil, sendo criados e aperfeiçoados marcos legais pertinentes ao tema. O município de Ouro Preto/MG está inserido no Quadrilátero Ferrífero, que em razão de suas características geológicas, bem como atividades ligadas à mineração, possibilitam a ocorrência de determinados metais em seus mananciais hídricos. O serviço de abastecimento de água do município conta com estruturas de tratamento convencional e simplificado, em diferentes localidades. Diante da possibilidade de ocorrência de determinados metais e semimetais nas águas destinadas ao abastecimento público do município, acima do valor máximo permitido pela legislação brasileira, este trabalho buscou realizar a identificação e quantificação de metais por meio da utilização da técnica de Fluorescência de Raio-X por Reflexão Total (TXRF) no LCMEM-UFOP. Em relação às vinte amostras de água bruta, três apresentaram resultados acima do máximo permitido para cobre, seis para zinco e manganês, e nove para ferro. Das vinte amostras de água tratada, duas oriundas de sistemas com tratamento simplificado apresentaram resultados acima do valor máximo permitido, uma para ferro e uma para manganês.

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Biografia do Autor

Alisson Martins Ramos, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestre em Sustentabilidade Socioeconômica Ambiental pela Universidade Federal de Ouro Preto (2016), possui interesse em estudos e projetos relacionados a Meio Ambiente, Saneamento, Saúde Pública e Saúde Ambiental. Graduado em História (2004) e Geografia (2010) pela Universidade Federal de Minas Gerais, além de Engenharia Ambiental, pela Universidade Salgado de Oliveira (2019). Atua como Referência Técnica em Vigilância em Saúde Ambiental na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais/Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Vigilância em Saúde Ambiental. Atualmente é supervisor do Programa de Monitoramento das Ações de Vigilância em Saúde nos municípios e ministra cursos de capacitação e treinamento de profissionais em saúde no âmbito municipal e regional.

Robson José de Cássia Franco Afonso, Universidade Federal de Ouro Preto

Professor associado do Departamento de Química da Universidade Federal de Ouro Preto. 

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Publicado

2018-05-23