Distribuição espacial e temporal da ocorrência de arboviroses no território de desenvolvimento dos Cocais (Piauí)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.008.0004

Palavras-chave:

Arbovírus, Epidemiologia, Geoprocessamento, Piauí

Resumo

Objetivou-se realizar a análise da distribuição espacial e temporal dos casos e dos óbitos por arboviroses no Território de Desenvolvimento dos Cocais – Piauí (TDCPI), durante o período de 2012 a 2020. Foram utilizadas a taxa de Incidência Cumulativa (IC) e a anual para análise dos casos, bem como o Sistema de Informação Geográfico (SIG) para mapeamento espacial. As maiores incidências de dengue e Chikungunya no TDCPI ocorreram em cerca 75% dos municípios com população de até 10.000 habitantes. Nossa Senhora dos Remédios foi o município que registrou maior IC de dengue (1684,5/100.000 hab.), Febre Chikungunya em São João da Fronteira (1272,5/100.000 hab.) e Zika vírus Piripiri (175,6/100.000 hab.). A maior taxa de mortalidade por dengue foi registrada em Piracuruca e de Chikungunya em Matias Olímpio. O padrão de distribuição espacial foi diferente para os três agravos do estudo e que se distribui no sentido Norte/Sul e Leste/Oeste do TDCPI. Conclui-se que 45,4% dos municípios do TDCPI apresentou IC alta para dengue, 9% IC alta para Chikungunya e 4,5% IC média para o Zika vírus.

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Biografia do Autor

Antonio Carlos dos Santos, Universidade Federal do Piauí

Atualmente é discente do Curso de Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente rede PRODEMA/UFPI na linha de pesquisa Relações sociedade-natureza e sustentabilidade. Mestre em Geografia pela Universidade Federal do Piauí - UFPI na linha de pesquisa Estudos Regionais e Geoambientais. Possui graduação em Licenciatura Plena em Geografia pela Universidade Federal de Roraima (2001) e Pós - graduação Lato Sensu pela Universidade Federal do Piauí (2005, 2006; 2008). É funcionário do Ministério da Saúde - Núcleo Estadual do Piauí cedido a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí - SESAPI, lotado na Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental atuando nos programas de Malária, Esquistossomose, Geohelmintíases, Tracoma e Zoonoses. Tem experiência na área de Geografia da Saúde e Saúde Coletiva e Pública com ênfase nos seguintes temas: Estudos Geoambientais e Ecoepidemiológicos, Geoprocessamento em Saúde, Controle de Vetores e Saneamento ambiental.

Ivanilza Moreira de Andrade, Universidade Federal do Delta do Parnaíba

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Ceará, em nível de bacharelado (1994) e Licenciatura (1993), mestrado em Biologia Vegetal pela Universidade Federal de Pernambuco (1996), doutorado em Curso de Botânica pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2006) e Pós-doc no Royal Botanic Gardens, Kew Londres e Museu de Historia Natural Londres. Atualmente é professor Associado III da Universidade Deltal do Parnaíba curadora do herbário HDELTA da UFDPar. É professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBIOTEC - Nível Mestrado e Doutorado) e do Programa de Desenvolvimento e Meio Ambiente, PRODEMA (Nível Mestrado e Doutorado). Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Sistemâtica de Fanerógamas (especialmente com o grupo Araceae), morfometria, variabilidade genética, citogenética e botânica econômica. Bolsista produtividade CNPq 

Publicado

2023-01-08