Avaliação e mapeamento da produção agrícola da bacia hidrográfica do médio curso do Rio Paraíba

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2022.001.0023

Palavras-chave:

Espacialização de dados, Agricultura tradicional, Bacia hidrográfica

Resumo

Historicamente, as populações que sobrevivem no Semiárido brasileiro estão submetidas a vulnerabilidades de ordem climáticas, econômicas e sociais. Essas dificuldades são maiores para os agricultores familiares, que têm a difícil tarefa de cultivar a terra em ambiente cuja característica predominante é a pluviometria irregular, temporal e espacialmente, além da ocorrência de solos rasos, com afloramento do cristalino, temperaturas elevadas e também o uso histórico de técnicas rudimentares de cultivos, além dos descasos do poder público. Este trabalho objetivou realizar para a região do médio curso do rio Paraíba, a avaliação e o mapeamento da produção agrícola e sua distribuição utilizando sistema de informação geográfica e dados do IBGE de produção agrícola municipal. As áreas produtivas identificadas da abóbora foram 1,18% da área total; feijão-fava 2,20%; feijão comum 24,30%; mandioca 0,53%; milho 17,96%; milho forrageiro 1,30%; palma forrageira 11,19%; sorgo 0,39%; e sorgo forrageiro 5,57% da área total da bacia. De um total de área de produção de 4.385 ha declarados, os municípios de Queimadas, Pocinhos e Campina Grande se destacam na produção das culturas do feijão, milho e palma forrageira, respectivamente. Os agricultores em sua maioria obtiveram a maior produção de forrageiras para alimentação animal.Historicamente, as populações que sobrevivem no Semiárido brasileiro estão submetidas a vulnerabilidades de ordem climáticas, econômicas e sociais. Essas dificuldades são maiores para os agricultores familiares, que têm a difícil tarefa de cultivar a terra em ambiente cuja característica predominante é a pluviometria irregular, temporal e espacialmente, além da ocorrência de solos rasos, com afloramento do cristalino, temperaturas elevadas e também o uso histórico de técnicas rudimentares de cultivos, além dos descasos do poder público. Este trabalho objetivou realizar para a região do médio curso do rio Paraíba, a avaliação e o mapeamento da produção agrícola e sua distribuição utilizando sistema de informação geográfica e dados do IBGE de produção agrícola municipal. As áreas produtivas identificadas da abóbora foram 1,18% da área total; feijão-fava 2,20%; feijão comum 24,30%; mandioca 0,53%; milho 17,96%; milho forrageiro 1,30%; palma forrageira 11,19%; sorgo 0,39%; e sorgo forrageiro 5,57% da área total da bacia. De um total de área de produção de 4.385 ha declarados, os municípios de Queimadas, Pocinhos e Campina Grande se destacam na produção das culturas do feijão, milho e palma forrageira, respectivamente. Os agricultores em sua maioria obtiveram a maior produção de forrageiras para alimentação animal.

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Biografia do Autor

Viviane Farias Silva, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2013), mestre em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2015) e doutora em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2017). Pós Doutora em Recursos Naturais (2017-2019). Professora do Magistério superior da Unidade Acadêmica de Engenharia Florestal na área de ciências básicas, Engenharia e Tecnologia Rural do CSTR da Universidade Federal de Campina Grande. É vice-coordenadora do Programa de Pós graduação em Engenharia e Gestão dos Recursos Naturais (2021-atual) do CTRN/UFCG.

Djail Santos, Universidade Federal da Paraíba

Engenheiro Agrônomo (UENP-Campus Luiz Meneghel, 1990), Mestre em Agronomia - Solos e Nutrição de Plantas (ESAL/UFLA, 1993) PhD em Crop and Soil Sciences (Michigan State University, MSU, 1998) e Bacharel em Direito (UNIFACISA-PB, 2021). Desde 2014 é Professor Titular do Departamento de Solos e Engenharia Rural do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Campus II da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), na área de Manejo e Conservação de Solo e Água. Foi Diretor do CCA/UFPB por dois mandatos (2009-2013 e 2013-2017), Coordenador do PPG em Ciência do Solo (2020-2021), Coordenador do Curso de Agronomia (2006-2009) e Assessor de Pesquisa (2002-2006) do Campus II. É Docente Permanente do PPG em Ciência do Solo e do PPG em Agronomia, ministrando as disciplinas de Manejo e Conservação do Solo, e de Sistemas de Produção Orgânicos e Convencionais. Membro titular do Conselho Universitário (CONSUNI-UFPB) nos períodos de 2009-2017 e 2019-2021. Atuou como membro do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS-PB) e do Conselho Técnico-Administrativo da EMATER-PB, no período de 2009 a 2017. Atualmente, é representante titular do CCA/UFPB no Grupo Gestor do Programa Agricultura de Baixo Carbono - ABC (SFA/MAPA-PB) e na Comissão Estadual de Agricultura Orgânica da SFA/MAPA-PB. Tem experiência na elaboração, coordenação e execução de diversos programas e projetos vinculados a: CNPq, CAPES, CONACYT (México), AECI (Espanha), SECAD/MEC (Conexões de Saberes), SESu/MEC (PROEXT e PET) e INCRA/MDA (PRONERA). Tem atuação em ensino, pesquisa e extensão com ênfase em manejo e conservação de solo e água, indicadores de qualidade do solo, avaliação da aptidão agrícola das terras, sistemas de produção agropecuária e agricultura sustentável.

George do Nascimento Ribeiro, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Agronomia (2003) e mestrado em Manejo e Conservação de Solo e Água (2006) pela Universidade Federal da Paraíba, doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2014) e Pós-doutorado em Fontes Alternativas de Energias pelo Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da UFCG (LABFREN/UFCG). Atualmente é professor da Universidade Federal de Campina Grande/CDSA/Campus Sumé. Tem experiência nas áreas de Geociências, com ênfase em Sensoriamento Remoto (recursos naturais, geotecnologias e mapeamento temático) e em Energias Renováveis (produção de hidrogênio como fonte de combustível para fuel cell e energia solar - placas fotovoltaicas). 

Gypson Dutra Junqueira Ayres, Universidade Federal de Campina Grande

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual do Maranhão (2005). Mestre em Engenharia Agrícola em Armazenamento e Construção Rural pela Universidade Federal de Campina Grande (2020). Doutorando em Engenharia Agrícola no PPGEA da UFCG. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Projetos no Banco do Brasil. Atualmente trabalha com temas vinculados a Construção Rural e Armazenamento, Automação e Monitoramento a Distância.

Publicado

2022-07-02

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