Uso de indicadores para avaliação da degradação ambiental no Seridó do Rio Grande do Norte
DOI:
https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.011.0017Palavras-chave:
Semiárido, Índice de Sustentabilidade, Estrutura Fundiária, Uso do soloResumo
A desordenada ocupação territorial do Semiárido brasileiro aliada a distribuição desigual das terras promoveu desigualdades no uso e no acesso aos recursos naturais. O processo de urbanização e industrialização e o consequente êxodo da população rural, geraram uma nova relação campo-cidade e significativas transformações ambientais. Aliado a isso, condições climáticas adversas e a forte pressão antrópica ao meio ambiente levaram a região a um quadro preocupante de degradação ambiental, com destaque para a região do Seridó do Rio Grande do Norte. Nessa pesquisa foi utilizado um índice de desenvolvimento sustentável para avaliar a relação entre a questão fundiária, uso do solo, extrativismo vegetal e pecuária com a degradação ambiental na microrregião do Seridó. Nessa região há um pequeno número de grandes propriedades que ocupam maiores extensões de terras, enquanto as pequenas propriedades possuem grande número de imóveis para pouca área disponível. No período estudado (1995-2017) houve aumento da atividade pecuária, notadamente a ovinocultura e caprinocultura. A extração de lenha reduziu na região, embora essa atividade ainda seja a principal causa da degradação no município de Parelhas. As terras na região são em geral utilizadas como lavoura temporárias e permanentes. Cruzeta, Equador, Santana do Seridó, São João do Sabugi e São José do Seridó foram os municípios com maiores níveis de degradação.
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