Uso de indicadores para avaliação da degradação ambiental no Seridó do Rio Grande do Norte

Autores

  • Daiana Caroline Refati Instituto Nacional do Semiárido
  • Rodrigo Santana Macedo Instituto Nacional do Semiárido
  • Ricardo da Cunha Correia Lima Instituto Nacional do Semiárido
  • Cícero Fidelis da Silva Neto Instituto Nacional do Semiárido https://orcid.org/0000-0002-1972-5250

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.011.0017

Palavras-chave:

Semiárido, Índice de Sustentabilidade, Estrutura Fundiária, Uso do solo

Resumo

A desordenada ocupação territorial do Semiárido brasileiro aliada a distribuição desigual das terras promoveu desigualdades no uso e no acesso aos recursos naturais. O processo de urbanização e industrialização e o consequente êxodo da população rural, geraram uma nova relação campo-cidade e significativas transformações ambientais. Aliado a isso, condições climáticas adversas e a forte pressão antrópica ao meio ambiente levaram a região a um quadro preocupante de degradação ambiental, com destaque para a região do Seridó do Rio Grande do Norte. Nessa pesquisa foi utilizado um índice de desenvolvimento sustentável para avaliar a relação entre a questão fundiária, uso do solo, extrativismo vegetal e pecuária com a degradação ambiental na microrregião do Seridó. Nessa região há um pequeno número de grandes propriedades que ocupam maiores extensões de terras, enquanto as pequenas propriedades possuem grande número de imóveis para pouca área disponível. No período estudado (1995-2017) houve aumento da atividade pecuária, notadamente a ovinocultura e caprinocultura. A extração de lenha reduziu na região, embora essa atividade ainda seja a principal causa da degradação no município de Parelhas. As terras na região são em geral utilizadas como lavoura temporárias e permanentes. Cruzeta, Equador, Santana do Seridó, São João do Sabugi e São José do Seridó foram os municípios com maiores níveis de degradação.  

 

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Biografia do Autor

Daiana Caroline Refati, Instituto Nacional do Semiárido

Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, campus Marechal Cândido Rondon (MCR) (2009-2012). Mestre em Desenvolvimento Rural Sustentável pela UNIOESTE-MCR (2013-2015). Possui segunda licenciatura em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, campus Campina Grande/PB (2019). Possui experiência na área de Geografia Agrária, desenvolvendo pesquisas nos seguintes temas: levantamento socioeconômico e ambiental, agricultura camponesa, trabalho feminino no campo e alternativas sustentáveis de produção. Atualmente é bolsista do Instituto Nacional do Semiárido (INSA), desenvolvendo estudos socioeconômicos e ambientais no Semiárido brasileiro.

Rodrigo Santana Macedo, Instituto Nacional do Semiárido

Pós-Doutorado e Doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" - USP. Possui Mestrado em Agronomia Tropical (2009) e graduação em Ciências Naturais (2005) pela Universidade Federal do Amazonas. Atualmente tem desenvolvido pesquisas relacionando o efeito da desertificação nos atributos físicos, químicos e mineralógicos de solos da região semiárida brasileira. Tem experiência na área de Ciência do Solo, com ênfase em Gênese, Morfologia e Classificação, atuando principalmente nos seguintes temas: caracterização mineralógica, geoquímica e micromorfológica de solos, indicadores de qualidade de solos de agroecossistemas familiares e efeitos da aplicação da água de reuso nos atributos dos solos 

Ricardo da Cunha Correia Lima, Instituto Nacional do Semiárido

Possui graduação em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Campina Grande (1985), Mestrado em Ciência e Tecnologia Ambiental pela Universidade Estadual da Paraíba (2010) e Doutorado em Recursos Naturais pela Universidade Federal de Campina Grande (2017). Atuou como tecnologista no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais na Missão Espacial Completa Brasileira. Implantou e coordenou o Laboratório de Meteorologia, Recursos Hídricos e Sensoriamento Remoto da Paraíba. Foi Diretor da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba. Atualmente é tecnologista do Instituto Nacional do Semiárido, atuando nas áreas de gestão da informação e popularização da ciência.

Cícero Fidelis da Silva Neto, Instituto Nacional do Semiárido

Possui graduação em Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB). Atualmente está como Bolsista de Programa de Capacitação Institucional do CNPq - Nível DC no Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Foi Consultor de Geoprocessamento dos Planos de Manejo da Área de Proteção Ambiental de Tambaba, do Parque Marinho Ecológico de Areia Vermelha e do Parque Estadual da Mata do Xém-Xém pela Office 4. Passou por diversas experiências na iniciativa pública, como também atuou na iniciativa privada, sempre trabalhando com Geotecnologias e Tecnologia da Informação. Publicou e apresentou vários artigos, participando de congressos dos mais variados âmbitos. Ministrou aulas em cursos técnicos e cursos de extenção. Busca sempre está atualizado através de fóruns de discussões e seminários on-line. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Geoprocessamento, atuando principalmente nos seguintes temas: Sistema de Informações Geográficas , livres e comerciais (Desktop, WEB e Mobile), Sensoriamento Remoto, Desertificação, Banco de Dados Geográficos, Levantamento de dados utilizando o Sistema de Posicionamento Global (GPS/GNSS) e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs).

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Publicado

2021-12-18

Edição

Seção

Desenvolvimento, Sustentabilidade e Meio Ambiente

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