Sanidade de diferentes cultivares de sementes de milho

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.012.0020

Palavras-chave:

Tratamento de sementes, Blotter test, Patógenos, Zea mays

Resumo

O milho (Zea mays L.) é um dos cereais de maior importância econômica no mundo, sendo um componente significativo da alimentação humana e animal. Durante o cultivo e armazenamento as sementes podem ser afetadas por uma diversidade de fungos e bactérias, a incidência destes patógenos em sementes de milho podem introduzir patógenos em áreas livres, ocasionar queda na germinação e vigor das plântulasconsequentemente causando perdas qualitativas e quantitativas. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a presença de patógenos nas sementes de diferentes cultivares de milho. O experimento foi realizado com amostras de lotes sementes, utilizando um total de dez cultivares de milho, com seis repetições para cada cultivar, sendo elas: Morgan MG652PWY, Morgan MG669PWY, DKB 390 Pro2PA, SSA82EVIP, KWS K9822 VIP3, KWS Rb9110 PRO 2, Syngenta 522, Syngenta Viptera fórmula, Sempre 20A20 Top 2, Sempre 20A44 VIP 3. As sementes foram plaqueadas no método Blotter test, mantidos em congelador (-20 ºC) por 48 horas para inibição de germinação, em seguida dispostos em uma bancada em temperatura ambiente, mantendo sempre as sementes úmidas, por um período de 10 a 14 dias. As sementes foram examinadas individualmente com auxílio de um estereomicroscópio com resolução de 30-80X, para verificar ocorrência de frutificações típicas do crescimento de fungos. De acordo com os resultados encontrados, foi possível constatar a presença de três fungos: Aspergillus sp, Fusarium sp e Penicillium sp e bactérias. Dentre os fungos, o Penicillium sp foi o que teve maior ocorrência, uma vez que se manifestou em quase todas as cultivares analisadas, exceto nas cultivares Syngenta 522 e Syngenta Viptera fórmula sendo que o maior índice foi na cultivar KWS K9822 VIP3.

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Biografia do Autor

Sumaya Ferreira Guedes, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Licenciatura Plena em Química pela Universidade Federal de Mato Grosso (2009), mestrado em Tecnologia e Segurança Alimentar pela Universidade Nova de Lisboa-Faculdade de Ciências e Tecnologia (2010) e doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (2016). Atualmente é docente do ensino superior da Universidade do Estado de Mato Grosso.

Amanda Isabela Hakime Barcelos, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado de Mato Grosso (2016), e mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP UNEMAT (2019). Atuou como estagiária docente na disciplina de Comunicação e Extensão Rural (2018) na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Tem atuado principalmente nos temas: agricultura familiar, juventude rural, sucessão familiar na agricultura e administração da propriedade rural. Atualmente atua como docente na UNEMAT de Nova Mutum nas disciplinas de Comunicação e Extensão Rural, Administração Rural e Projetos Agropecuários, Manejo, Gestão e Legislação Agroambiental e Sistemática Vegetal. 

Fernanda Lourenço Dipple, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em ZOOTECNIA pela ESAPP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRONOMIA DE PARAGUAÇU PAULISTA (2006) e graduação em ENGENHARIA AGRONÔMICA pela ESAPP - ESCOLA SUPERIOR DE AGRONOMIA DE PARAGUAÇU PAULISTA (2007) e graduação em). Fez Pós Graduação em Perícia e Licenciamento Ambiental, pela FACULDADE CATÓLICA DE CUIABÁ/BIOTEC (2010). Cursando Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pelo PPGASP Unemat - MT. Atuou na Empresa Perdigão S.A como Coordenadora do Controle de Qualidade dos programas PPHO, BPF na Fábrica de Rações. Atuou na Empresa BRF - Brasil Foods S.A. como engenheira agrônoma, tendo experiência na área de Gestão e Licenciamento Ambiental de diversas atividades (avicultura, armazém de grãos, fábrica de ração, suinocultura, poço tubular, CC-SEMA), cadastros IBAMA, Controle de Qualidade de matérias-primas e rações ate novembro de 2013. Atuou como docente na UNEMAT Nova Mutum 2015 à 2017, disciplinas de produção animal e vegetal. Atualmente trabalha com Fitopatologia e Microbiologia Agrícola.

Kethelin Cristine Laurindo de Oliveira, Universidade do Estado de Mato Grosso

Formada em Engenharia Agronômica pela UNEMAT - Universidade Estadual de Mato Grosso (2014) e Matemática pela FAEL - Faculdade Educacional da Lapa (2018). Mestre em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela UNEMAT (2017), com experiência na área de fitopatologia nos seguintes temas: controle biológico de Pratylenchus brachyurus com Bacillus subtilis, Paecilomyces lilacinus, Trichoderma asperellum e harzianum e adubação biológica, cultura da soja e cultura do milho. Doutoranda em Ecologia e conservação da Biodiversidade com tema de tese: Nematoides bioindicadores em diferentes ocupações do solo na Amazônia Meridional.

 

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Publicado

2021-09-17

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