Propriedades físicas e carbono orgânico em camadas do solo sob diferentes usos e manejos nos cerrados do Oeste da Bahia, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.008.0001

Palavras-chave:

Plantio direto, Densidade do solo, Estrutura do solo, Agregados do solo, Soja

Resumo

A conversão de Cerrado natural em áreas de exploração agrícola tem modificado as propriedades físicas e alterado o conteúdo de carbono nos solos, principalmente quando o uso e manejo não contribuem para manutenção desses atributos. Esse trabalho teve por objetivo avaliar a influência do uso e manejo do solo nas propriedades físicas e carbono orgânico total em solos, em quatro profundidades nos Cerrados do oeste da Bahia.  O estudo foi realizado nos municipios de Barreiras e Luis Eduardo Magalhães no Estado da Bahia. Foram escolhidos 9 pontos de coleta, em Cerrado natural, plantio direto, plantio convencional (soja e Algodão), pastagem (com 2 e 5 anos) e pastagem degradada, café com 3 e 20 anos. As coletas foram realizadas nas profundidades de 0,00-0,10; 0,10-0,20; 0,20-0,30 e 0,30-0,40 m. O sistema com plantio direto(SPD), algodão com plantio convencional (AC), pastagem com cinco anos (P5) e pastagem degradada (PD) apresentaram densidade maiores (P<0,05) que a área de referência (cerrado natural  (CN)) na camada superficial (0,00-0,10 m). Os índices de agregação (DMP e DMG) mostraram-se menores que os da área de Cerado nos sistemas com plantio direto, plantio convencional ( soja e algodão) e em pastagem degradada. Quanto ao índice de estoque de carbono, para o perfil de 0,00 a 0,40 m, apenas a pastagem com 2 anos de cultivo e o café com 3 anos de idade foram superiores ao Cerrado Nativo. De modo geral, as propriedades físicas e o carbono orgânico foram alterados pelo uso e manejo do solo, tanto de forma positiva como negativa.

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Biografia do Autor

Paulino Joaquim Soares Neto Sol, Universidade do Estado da Bahia

Atualmente cursando Engenharia Agronômica na Universidade do Estado da Bahia-UNEB

Laise de Souza Silva, Universidade do Estado da Bahia

Atualmente cursando Engenharia Agronômica na Universidade do Estado da Bahia-UNEB

Joaquim Pedro Soares Neto, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1983), mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Bahia (1999), doutorado em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2005) e pós-doutorado pela Universidad Politécnica de Cartagena, ES (2015), com ênfase no balanço de CO2 no sistema solo-planta. Atualmente é professor Pleno da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Conservação de Solo e Água, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de solo, bacia hidrográfica, sedimentos, balanço hídrico, aptidão climática e densidade de drenagem, densidade hidrográfica, matéria orgânica do solo. 

Heliab Bomfim Nunes, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia, Mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Doutorado em Agronomia pela Universidade de Brasília. Desenvolve pesquisas na área de solos, atuando principalmente em manejo e conservação dos solos e da água, bem como na área de física dos solos e fertilidade. Durante a graduação desenvolveu pesquisas na área de botânica, apicultura, fitopatologia e solos. Funcionário da Universidade do Estado da Bahia Campus IX, desenvolve trabalhos nos laboratórios de Física dos Solos e Fertilidade dos Solos.

Vandayse Abades Rosa, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em engenharia agronômica pela Universidade do Estado da Bahia(2018) e ensino-medio-segundo-graupelo Colégio Estadual Manoel Levi(2007). Atualmente é da Universidade do Estado da Bahia. 

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Publicado

2021-08-22