Armazenamento e fracionamento físico de carbono orgânico em diferentes fitofisionomias no cerrado do Oeste da Bahia, Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.6008/CBPC2179-6858.2021.010.0001

Palavras-chave:

Manejo do solo, Matéria orgânica, Solos do cerrado, Matopiba

Resumo

A região Oeste da Bahia é uma das fronteiras agrícolas do país, com capacidade de expansão sem agressão ao meio ambiente. Esse trabalho teve o objetivo de avaliar o estoque de carbono total e as frações físicas da matéria orgânica dos solos sob diferentes fitofisionomias do Cerrado do Oeste da Bahia. Os solos das fitofisionomias estudadas foram classificados, de acordo com a Embrapa (2018), como sendo Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico (LVAd), (Oxisols), Neossolo Quartzarênico órtico (RQo), (Quartzipsamments) e Gleissolo Háplico (GX), (Entisols). Em cada uma das áreas foram abertas ao acaso trincheiras em quatro pontos, nas profundidades de 0.0-0.10 e 0.10-0.20 m. Os conteúdos de carbono orgânico total (TOC) foi quantificado mediante oxidação húmica da matéria orgânica (OM) com dicromato de potássio em ácido sulfúrico. Os valores variaram, na camada superficial (0.00 a 0.10 m), para o TOC de 4.42 ± 0.22 no cerrado campo limpo (CCL) a 48.25 ± 0.14 g kg-1 na vereda (VRD); para carbono particulado (OCp) a variação foi de 0.54±0.36 no cerrado strict sensu (CSS) a 20.78±0.80 g kg-1  na VRD e para carbono associado a fração mineral (OCam) variou de 3.07±0.27 no CCL a 24.34±0.50 g kg-1 na VRD. Os solos sob as diferentes fitofisionomias nos cerrados apresentam diferentes teores de TOC, (OCp) e OCam e, diferentes em função da granulometria e da densidade de arvores.

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Biografia do Autor

Aline dos Santos de Carvalho, Universidade Federal de Goias

Engenheira Agrônoma formada pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB. Foi orientada de Iniciação Científica, onde desenvolveu projetos voltados à Ciência do Solo, atuando como pesquisador do Grupo Solos e Meio Ambiente - SOMA, com ênfase em manejo e conservação do solo e estoques de carbono no bioma cerrado. Mestre pelo Programa de Pós Graduação em Agronomia da Universidade Federal de Goiás - UFG, atuando na linha de pesquisa Fertilidade do Solo e Nutrição Mineral de Planta, especialmente com estudos relacionados ao uso eficiente de nutrientes pela agricultura.

Joaquim Pedro Soares Neto, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal da Paraíba (1983), mestrado em Ciências Agrárias pela Universidade Federal da Bahia (1999), doutorado em Geotecnia pela Universidade de Brasília (2005) e pós-doutorado pela Universidad Politécnica de Cartagena, ES (2015), com ênfase no balanço de CO2 no sistema solo-planta. Atualmente é professor Pleno da Universidade do Estado da Bahia. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Conservação de Solo e Água, atuando principalmente nos seguintes temas: manejo de solo, bacia hidrográfica, sedimentos, balanço hídrico, aptidão climática e densidade de drenagem, densidade hidrográfica, matéria orgânica do solo.

Heliab Bomfim Nunes, Universidade do Estado da Bahia

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia, Mestrado em Microbiologia Agrícola pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Doutorado em Agronomia pela Universidade de Brasília. Desenvolve pesquisas na área de solos, atuando principalmente em manejo e conservação dos solos e da água, bem como na área de física dos solos e fertilidade. Durante a graduação desenvolveu pesquisas na área de botânica, apicultura, fitopatologia e solos. Funcionário da Universidade do Estado da Bahia Campus IX, desenvolve trabalhos nos laboratórios de Física dos Solos e Fertilidade dos Solos.

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Publicado

2021-10-20